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Locação cai e venda de imóveis usados sobe

Texto: Redação AECweb

Queda no índice de aluguel é de 6,26% em relação a fevereiro. Vendas têm alta de 7,14%, com maioria das negociações feita à vista

23 de maio de 2011 - O índice de locação de imóveis na cidade de São Paulo caiu 6,26% em março ante o mês anterior, passando de 2,14 para 2,00, de acordo com pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) com 486 imobiliárias.

Em comunicado, a entidade observa que ao contrário do mercado de vendas de imóveis usados, o de locação residencial não conseguiu sustentar a alta expressiva de 23,37% informada em fevereiro. No período foram alugados 976 imóveis, sendo 53,69% apartamentos e 46,31%, casas.

Ao mesmo tempo, os aluguéis subiram 0,63% em relação a fevereiro, na média geral. O aluguel que mais subiu foi o de apartamentos de três dormitórios situados em bairros da Zona D (como Água Rasa, Imirim e Sacomã), com aumento de 89,17%, com o aluguel passando da média de R$ 1.093,57 para R$2.068.75.

Já o aluguel que mais baixou foi o de casas de um dormitório, localizadas em bairros da Zona A (como Moema, Perdizes e Campo Belo), com queda de 56,63%, de R$ 975 para R$ 422,86. Os imóveis com aluguel de até R$ 1 mil concentraram 55,4% dos novos contratos, a maioria, garantidos porfiador (44,26%).

Em março, as imobiliárias pesquisadas receberam de volta 529 imóveis, equivalente a 54,2% do total de novas locações - 16,36% a mais que o percentual de devoluções de fevereiro, que foi de 46,58% do total de imóveis alugados. No mesmo intervalo, a inadimplência recuou de 3,72% para 3,34% dos inquilinos.

Ainda segundo o Creci-SP, a venda de imóveis usados cresceu 7,14% na cidade de São Paulo em março na comparação com fevereiro. No período foram vendidos 254 imóveis, o que representa uma alta no índice de 0,48 para 0,52.

Para José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP, mesmo crescendo menos que em fevereiro, quando foi apurada alta de 35,77% sobre janeiro, o resultado é positivo a medida que ajuda a quebrar o paradigma do carnaval, que é considerado pelas imobiliárias como uma semana vazia.

No período, a maioria dos imóveis foi vendida à vista, opção que representou 52,76% dos contratos fechados nas imobiliárias consultadas. Os financiamentos so-maram 45,67% do total vendido; os consórcios, 1,18%; e as vendas feitas com pagamento parcelado pelos proprietários dos imóveis, 0,39%. Os apartamentos foram os preferidos dos paulistanos, com 70,87% do total de imóveis vendidos, ficando as casas com os restantes 29,13%.

No mesmo intervalo, o preço dos imóveis usados caiu em média 2,13%. De acordo coma pesquisa, os mais vendidos na capital (66,1%) foram os de valor médio superior a R$ 200 mil. O preço médio do metro quadrado aumentou 47,36% no período, passando de R$ 3.589,74 para R$ 5.289,83.

A maior alta foi registrada em apartamentos simples, de padrão standard, com idade média de construção variando entre 8 e 15 anos e localizados na Zona B (Aclimação, Brooklin e Alto de Santana). A maior queda de preço, por sua vez, foi informada em imóveis da Zona C (em bairros como Lapa, Mandaqui e Vila Mascote).

Fonte: Jornal do Commercio

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