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Mercado imobiliário investe na capacitação dos corretores de imóveis

Texto: Redação AECweb

ASSEIVAP e Imobiliárias do Vale do Paraíba investem na formação e atualização constante de profissionais com cursos, palestras e treinamentos

12 de junho de 2009 - Feirões de imóveis e programas de habitação do governo estão acontecendo em todo o País para que as famílias possam adquirir um bem tão precioso para sua vida, a casa própria. Por trás desses eventos estão profissionais e empresas capacitadas para atender esse público.

As imobiliárias têm divulgado em classificados de jornais sua busca por profissionais, inclusive se oferecendo para pagar o curso de nível médio em "Técnico em Transações Imobiliárias (TTI)". Isso significa que o mercado imobiliário está carente de profissionais competentes para atender a essa demanda.

E como esse profissional é capacitado? Que escolas atuam nessa formação? Os Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis atuam diretamente na área fazendo parceria com instituições educacionais como é o caso do Colégio Arnaldo Prieto do Rio de Janeiro e da EBRAE (Escola Brasileira de Ensino a Distância) mantida pelo Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo.

Atuam em nível nacional escolas que oferecem educação a distância como o Instituto Monitor, Instituto Universal Brasileiro, INEP, dentre outros. Há inúmeros cursos a distância seja de nível técnico (TTI) ou universitário como o curso tecnológico de Consultor Imobiliário com duração de dois anos e meio.

Há um projeto tramitando em Brasília, com previsão para entrar em vigor em dois anos, para que a formação do corretor se dê apenas em nível superior. "Nossa meta é só atuar no ramo com este nível de profissionais," evidencia o vice-presidente da ASSEIVAP - Associação das Empresas Imobiliárias do Vale do Paraíba e Litoral Norte e diretor executivo da Planeta Terra Imóveis, Marcos Aurélio Peneluppi.

Atualmente existem muitos cursos para capacitar os profissionais em parceria com instituições educacionais, com Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), com o Sindicato da Habitação (Secovi) ou com as "imobiliárias que estão investindo na formação desses profissionais, seja na formação inicial ou em sua atualização," esclarece o presidente da Asseivap. Acredita ainda, que o mercado está confirmando esse investimento.

Em visita ao 5º Feirão de Imóveis de São José dos Campos-SP o Gestor de Marketing & Mídia Digital do Portal Educacional Aprendaki Sergio Luiz Sperb conversou com Marcos Aurélio Peneluppi sobre o mercado imobiliário e a capacitação desse profissional.

O estagiário do curso de TTI depara-se com um mercado promissor para sua atuação como profissional. Não apenas os estagiários, mas os profissionais têm se dado conta de que precisam estar em constantemente estudando para estar por dentro de legislação, documentação, dentre outros assuntos que vão se modificando rapidamente e até ficando ultrapassados.

Aliás, o perfil do corretor de imóveis tem se ampliado nos últimos anos com o ingresso de profissionais como advogados, engenheiros, arquitetos. "Mudou muito a cultura da profissão do corretor. Até porque as pessoas hoje estão muito mais informadas. Então, se o corretor não se qualificar, sintonizando-se com o mercado, fica completamente fora do mercado," defende Peneluppi.

Segundo Peneluppi a Asseivap realiza palestras e cursos para seus associados do Vale do Paraíba com especialistas reconhecidos por sua competência no setor imobiliário. "Estamos vivenciando um momento gratificante do mercado imobiliário: a qualificação do Corretor de Imóveis, e como conseqüência, todas as imobiliárias engajadas nesta evolução do mercado sentem-se compromissadas com a sociedade que atua gratificada," declara.

Conhecimento atualizado ou obsoleto?
A questão da obsolescência apontada por Alvin Toffler que afirma que o conhecimento torna-se ultrapassado muito rapidamente é um dos aspectos evidenciados para a formação desse profissional. Segundo Toffler sempre existiu a obsolescência do conhecimento porque a mudança é parte da história da humanidade.

"Na atualidade há um ritmo de transformação muito veloz, razão pela qual a taxa de obsolescência do conhecimento é fenomenal. Boa parte das decisões pessoais e profissionais baseia-se em conhecimentos que são parcialmente, ou em grande medida, obsoletos. E o grande problema se agravará à medida que a mudança se acelerar," afirma Toffler.

Questiona, ainda, sobre o que continua vigente daquilo que se armazena nos computadores. Qual informação é obsoleta e qual está atualizada? "Como uma empresa sabe que as decisões que toma sobre seus produtos ou um novo mercado estão baseados em dados relevantes? Essas são algumas das perguntas que surgem da maior obsolescência do conhecimento e às quais é preciso prestar atenção," questiona uma das mentes mais brilhantes do mundo empresarial.

Recentemente uma matéria divulgada no jornal Vale Paraibano chamou a atenção da população do Vale do Paraíba. "Falta de funcionário vira ameaça ao INPE" era a chamada que dizia que a escassez de Mão de obra especializada no Instituto Nacional de Pesquisas Especiais "ameaçava a continuidade de projetos estratégicos para o país, como o desenvolvimento de satélites em parceria com o governo chinês". Isso porque nos próximos anos o INPE perderá 450 funcionários devido à aposentadoria e não há previsão de concursos públicos para a renovação do quadro.

De acordo com o presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), Marco Antonio Raupp a situação é crítica porque exige treinamento e reposição de quadro. Inclusive, segundo o jornal, Raupp advertiu o Presidente Lula sobre esta questão, mas o governo sustenta a idéia de que é preciso "criar uma dotação orçamentária para admitir pessoal".

Fonte: Aprendaki - SP

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