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Minha Casa, Minha Vida agora faz parte do PAC

Texto: Redação AECweb

PAC 2 foi desmembrado em seis grupos e terá investimento total de R$ 958,9 bilhões, no período 2011 a 2014

30 de março de 2010 - Uma nova fase do programa "Minha casa, minha vida" foi lançada ontem, dentro da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Anunciado pelo presidente Lula e pela ministra chefe da Casa Civil e pré-candidata à sucessão presidencial pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Dilma Rousseff, que deixará o cargo amanhã, o PAC 2 foi desmembrado em seis grupos e terá investimento total de R$ 958,9 bilhões, no período 2011 a 2014.

Para os anos pós- 2014, a previsão é a de que o programa receba, inicialmente, R$ 631,6 bilhões, chegando ao montante de R$ 1,59 trilhão. O "Minha casa, minha vida" 2 passa, então, a integrar o PAC 2.

Somente os investimentos em casa própria têm previsão de investimento de R$ 278,2 bilhões, de 2011 a 2014. A secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, explicou que a inserção do "Minha casa" no PAC é uma forma de não deixar o programa morrer nos próximos anos. A primeira edição, que previa a construção de um milhão de casas até o fim de 2010, continua em vigor.

“Não haverá mudança estrutural do programa, apenas aprimoramentos, que serão regulamentados por novas leis, dentro de dois meses”,  disse a secretária, acrescentando que 370 mil contratos no âmbito do "Minha casa" foram assinados até agora em todo o país, nas diversas faixas de renda.

Os outros grupos do PAC 2 são Cidade Melhor (saneamento e pavimentação); Comunidade Cidadã (escolas, saúde e segurança); Água e Luz para Todos; Transportes; e Energia.

Cota condominial pode ser maior que parcela

Os mutuários do programa "Minha casa, minha vida", com renda de até R$ 1.395, poderão levar um susto depois que receberem as chaves das novas casas: a cota condominial de conjuntos populares costuma variar entre R$ 80 e R$ 120 mensais, segundo o Secovi-SP.

Os valores podem ser, em alguns casos, quase o dobro do que os mutuários vão pagar por mês de financiamento à Caixa Econômica Federal - de R$ 50 a R$ 139.

Preocupado com isso, o Secovi-SP montou uma comissão para discutir o tema e encontrar maneiras de reduzir a cota ao ideal, que seria 40% do valor da parcela. Esses estudos serão apresentados à Casa Civil, quando solicitados.

“Tivemos um encontro com a ministra Dilma e eu falei com ela pessoalmente sobre essa questão. Taxas de condomínio baixas são possíveis somente com subsídios de água, energia e encargos sociais”,  afirmou Hubert Gebara, vice- presidente do Secovi-SP.

Fonte: Extra - RJ

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