Minha Casa Minha Vida: foi o ano de fugir do aluguel
Construção civil foi alavancada com IPI reduzido para materiais de construção.
03 de janeiro de 2011 - O programa da Caixa ´Minha Casa Minha Vida´, lançado em março de 2009, teve o seu deslanche em 2010. Várias construtoras emplacaram lançamentos voltados para os trabalhadores com renda de até 10 salários mínimos. A Caixa estimou terminar 2010 com um volume em financiamento habitacional de R$ 70 bilhões no País, dos quais R$ 14 bilhões no Estado de São Paulo, segundo a presidente do banco, Maria Fernanda Ramos Coelho. O programa atingiu a meta de contratos correspondentes a um milhão de moradias e as contratações somaram 1,003 milhão de unidades.Até o dia 24 de setembro, a Caixa havia aplicado em habitação R$ 52,69 bilhões, o que é um recorde na história da instituição.
Em Jundiaí, até outubro, 44 empreendimentos se cadastraram na Caixa para participar do benefício, o que representou 6.443 unidades de novas casas ou apartamentos. Em dezembro, o número alcançou 7.332 unidades, conforme balanço divulgado. Foram mais de R$ 620 milhões em financiamentos na Região.
Para 2011 estão engatilhados 24 empreendimentos - que estão em fase de aprovação para contratação, somando 3.015 unidades a mais para o programa do governo federal. Até 2014, a meta é construir um total de 2 milhões de unidades pelo programa, nas faixas de 0 a 3 salários mínimos e de 3 a 10 salários mínimos. O maior déficit está na faixa de até três salários mínimos. O mercado vive um momento de aquecimento no segmento habitacional, fator que favoreceu o mercado de construção civil, também incentivado pela medida adotada pelo governo federal de manter a redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) no material de construção.
Segundo declaração do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, em março, o prazo que venceria no primeiro semestre de 2010 foi ampliado até o último dia do ano para conter a inflação, já que a procura aumentou.
Fonte: Jornal de Jundiaí - SP