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Minha Casa, Minha Vida poderá financiar imóveis de R$170 mil

Texto: Redação AECweb

Novo valor visa adequar o financiamento à nova realidade econômica das famílias brasileiras

18 de janeiro de 2011 - O valor máximo de imóveis financiados pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em cidades com mais de um milhão de habitantes deve subir dos atuais R$ 130 mil para R$ 170 mil. O novo valor, pedido pelo Conselho Curador do FGTS, visa a adequar o financiamento à nova realidade econômica das famílias brasileiras, já que o teto atual é vigente desde setembro de 2007. Como os imóveis enquadrados no "Minha casa, minha vida" acompanham o valor do FGTS, as moradias construídas dentro do programa também poderão chegar a RS 170 mil.

A proposta está nas mãos da bancada do governo no Congresso Nacional para estudo, e deve ser reapresentada para aprovação até o fim de janeiro. Segundo Maria Henriquieta Alves, assessora técnica do Conselho Curador do FGTS, o novo teto entrou em pauta na última reunião do grupo, em 14 de dezembro, mas os governistas pediram vista, ou seja, eles vão analisar a proposta e devolvê-la com a aprovação ou um novo valor, que deverá ser votado. “A promessa era que a proposta seria deliberada em janeiro. Como o tema é considerado prioridade, o conselho espera que a aprovação da mesma não passe deste mês”, afirmou Maria Henriquieta.

Mais qualidade


Com o novo valor, a expectativa do conselho é ampliar a capacidade de financiamento da população e qualidade dos imóveis oferecidos por meio do programa do governo: “Se o teto seguir o mesmo valor, as unidades vão se desvalorizar, pois as construtoras terão que diminuir cômodos e até a qualidade dos imóveis para adequá-los aos limites do programa. Para aqueles que podem pagar um pouco mais, é a possibilidade de ter uma moradia mais digna e sustentável”.

Condomínio recém-construído: hoje o teto é de R$ 130 mil


No quesito renda permitida para participar do programa - hoje o limite é de R$ 4.900 -, a Medida Provisória (MP) 514/2010 aumenta o teto de rendimento familiar. Pelo texto, o valor voltaria a ser de dez salários mínimos (R$ 5.400). Mas essa matéria está parada no Congresso Nacional devido ao recesso de fim do ano.

Fonte: Jornal Extra

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