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'Minha Casa' tem 75% da meta para 2014 cumprida

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

De acordo com ministra do Planejamento, governo quer alcançar 3,75 milhões até o fim do ano que vem

17 de julho de 2013 - A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou nesta segunda-feira que 75% da meta de contratações de moradias do programa "Minha Casa, Minha Vida" foi cumprida. Segundo ela, até agora foram contratadas 2,78 milhões de unidades, das quais 45% foram entregues. A meta do governo é garantir 3,75 milhões de moradias contratadas até o final de 2014.

Em almoço com representantes do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Miriam afirmou que os empreendimentos que se encaixam na faixa 2, para famílias com renda média de até R$ 3,1 mil, já ultrapassaram as metas iniciais. Segundo ela, o volume de unidades contratadas nas duas fases do programa pode ser maior do que previsto no planejamento do governo federal, já que os empreendimentos que se encaixam na faixa 2, para famílias com renda média de até R$ 3,1 mil, já ultrapassaram as metas iniciais.

Acelerar a execução dos contratos da faixa 1, para famílias com renda de até R$ 1,6 mil, afirma Miriam, é um dos principais desafios de curto prazo do "Minha Casa, Minha Vida". Esses empreendimentos têm custos mais apertados e costumam render margens menores para as empresas, especialmente em Regiões Metropolitanas.

Para isso, diz a ministra, o governo federal pede ajuda de prefeitos e governadores, para que deem incentivos como cessão de terrenos ou disponibilidade de infraestrutura para que as moradias sejam construídas.

A ministra citou como boas iniciativas aquelas adotadas em Belo Horizonte e São Paulo, em que o poder municipal e estadual subsidiam R$ 20 mil para empreendimentos que se enquadram na faixa.

Desde 2009, quando foi criado, o programa Minha Casa, Minha Vida recebeu R$ 177,5 bilhões em investimentos, 46% dos quais por meio de subsídios.

Governo está empenhado em combater o mau custeio, diz ministra

Durante o encontro, Miriam Belchior disse ainda que os gastos com a folha de pagamentos do governo e com a Previdência estão sob controle e que as despesas de custeio não têm crescido, quando questionada a respeito dos cortes adicionais no Orçamento da União, que deverão ser anunciados até a próxima segunda-feira, 22.

Ela ressaltou que os gastos com passagens aéreas em 2012 foram menores do que em 2010 e que o governo está comprometido em combater o que entende como "mau custeio" e estimular aqueles que enxerga como investimento. A ministra não precisou, porém, o valor do corte ou a data de divulgação dos ajustes.

Fonte: O Globo

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