Multiplicação de engenheiros é visível
Especialização na área industrial é a que mais cresce
18 de maio de 2012 - É crescente o número de engenheiros que entram no mercado de trabalho do Rio. Nos quatro primeiros meses deste ano, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-RJ) emitiu licenças para 2.300 novos profissionais. Ê salto de 52% sobre janeiro-abril de 2011. "Essa expansão é reflexo direto do crescimento econômico do país, principalmente das obras com grande demanda tecnológica", diz Agostinho Guerreiro, presidente da entidade. Na última década, programas oficiais, continua ele. ampliaram investimentos em construção civil, infraestrutura e indústria, incluindo a produção de automóveis. São projetos ligados diretamente à engenharia.
"Os jovens, por isso. voltaram a procuraressa formação e as universidades, a abrir vagas e cursos", explica. O Crea-RJ espera encerrar 2012 com 7.500 registros emitidos, contra 5.592 em 2011. Até aqui a especialização na área industrial é a que mais cresce. Com a forte demanda por engenheiros e escassez de profissionais no mercado, 90% dos recém-formados têm emprego garantido. Segundo Guerreiro, o salário médio subiu de 15% a 20%, nos últimos cinco anos. Em algumas áreas a alta é de 50%. Pesquisa recente do Senai confirma a demanda intensa por engenheiros. Em 2010, a profissão respondia por 2,5% das contratações. Ano passado, já representavam 4,5% das admissões, quase o dobro. Só em 2011, a instituição contou 7.760 contratados. A maior demanda é por engenheiros das áreas química, petroquímica, segurança, refino de petróleo e alimentos. O Senai analisou seis setores que respondem por 40% do emprego industrial no país.
A Personal Service, de mão de obra terceirizada, está montando departamento de engenharia. É para dar conta da demanda dos clientes corporativos nas áreas elétrica e de refrigeração. O setor, hoje, representa 5% do faturamento da empresa. Chegará a 15%. Pesquisa recente do Senai confirma a demanda intensa por engenheiros. Em 2010, a profissão respondia por 2,5% das contratações. Ano passado, já representavam 4,5% das admissões, quase o dobro. Só em 2011, a instituição contou 7.760 contratados. A maior demanda é por engenheiros das áreas química, petroquímica, segurança, refino de petróleo e alimentos. O Senai analisou seis setores que respondem por 40% do emprego industrial no país. A Personal Service, de mão de obra terceirizada, está montando departamento de engenharia. É para dar conta da demanda dos clientes corporativos nas áreas elétrica e de refrigeração. O setor, hoje, representa 5% do faturamento da empresa. Chegará a 15%.
Fonte: O Globo