Municípios terão R$ 66,8 bilhões de recursos novos para investimentos

Orçamento (R$ 35,5 bilhões) será destinado para obras de saneamento, pavimentação e mobilidade urbana

29 de janeiro de 2013 - A presidente Dilma Rousseff anunciou hoje a liberação de R$ 66,8 bilhões para as prefeituras municipais realizarem novos investimentos. A maior parte desse orçamento (R$ 35,5 bilhões) será destinada para obras de saneamento, pavimentação e mobilidade urbana. “Queremos que os municípios tenham acesso a recursos do Orçamento Público da União”, disse. A ideia é que as obras aprovadas sejam divulgadas em breve para serem executadas o quanto antes, destacou.

Além disso, “hoje abrimos nova seleção para investimentos que somaram mais R$ 31,3 bilhões”, afirmou a presidente. Essa parte será usada, por exemplo, para construções habitacionais pelo programa Minha Casa Minha Vida. Atualmente, “já entregamos a chave da casa própria para um milhão de famílias e até janeiro deste ano já contratamos a construção de mais 1,3 milhão de moradias”, disse. Até 2014, mais 1,1 milhão de residências devem ser contratadas, disse Dilma.

“Todas as prefeituras, sem exceção, podem participar desse enorme desafio de contratar esse um milhão e 100 mil moradias”, discursou a presidente. Dilma também anunciou que , além das creches já previstas para esse ano, o Ministério da Educação “vai permitir que os novos prefeitos se habilitem a construir as creches que oferecemos desde 2011 e ainda não tinham sido contratadas”. Assim, ao se manifestarem, poderão receber os recursos.

Além de financiar a construção das creches e pré-escolas, a presidente reforçou que o governo federal adotou medidas para ajudar no custeio dessas obras. Além de prefeitos de capitais do país, também participaram da abertura do evento o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda; vice-presidente de governo do Banco do Brasil, César Borges; do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho; parlamentares e diversos ministros do governo federal.

Fonte: Valor Econômico