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No Rio, valorização dos imóveis chega a 81% só este ano

Texto: Redação AECweb

Valorização está longe de perder o fôlego, de acordo com o Secovi-Rio

07 de outubro de 2010 - Embalado pelo espírito olímpico, o mercado imobiliário carioca parece estar disposto a quebrar recordes históricos até 2014. A valorização dos imóveis na cidade - que somente este ano já chega a 81% em Ipanema - está longe de perder o fôlego, de acordo com levantamento feito pelo Sindicato de Habitação do Rio (Secovi-Rio) a pedido do GLOBO. Um apartamento de três quartos em Ipanema, que custava R$ 862 mil em janeiro, saía em setembro por nada menos que R$ 1,56 milhão.

Em seis dos 18 bairros avaliados pela instituição, os preços dos imóveis com quatro quartos subiram acima de 40% em nove meses. Gávea, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes seguem na lista dos mais procurados da cidade e registraram aumentos de 64,26%, 63,42% e 55,93%, respectivamente, no ano. Laranjeiras foi o quarto mais valorizado no período, com alta de 48,23%.

Os quatro quartos mais caros da cidade estão em Ipanema e custam, em média, R$ 2,72 milhões. São seguidos pelos do Leblon, com R$ 2,67 milhões. Por sinal, neste bairro, nem os quarto e sala passaram despercebidos. De R$ 355 mil passaram para R$ 533,38 mil, um salto de pouco mais de 50%.

Somente em Madureira houve queda nos preços este ano. Um imóvel de três quartos valia em setembro R$ 158 mil, 10% a menos do que em janeiro.

Quase que com uma ponta de arrependimento, o advogado Marcos Pereira afirma ter comprado um três quartos em Botafogo em maio de 2004 por R$ 255 mil. Vendeu o imóvel em outubro de 2008 por R$ 315 mil, mas soube recentemente que o mesmo apartamento já está à venda novamente e o preço pedido é de R$ 700 mil: - Se eu tivesse vendendo agora...

O vice-presidente do SecoviRio, Manuel Maia, avisa que o mercado está extremamente aquecido. A procura tem sido grande e é difícil mensurar o que está acontecendo com os preços, que variam de bairro para bairro e de região para região dentro dos bairros.

Fonte: O Globo - RJ

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