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Número de lojas me materiais de construção cresceu no Brasil

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Instituto de Pesquisas Anamaco divulga pesquisa, que mostra que a quantidade de lojas ultrapassa os 139 mil estabelecimentos

27 de novembro de 2012 - O Instituto de Pesquisas da Universidade Anamaco divulgou nesta segunda-feira, 12 de novembro, novos dados sobre o segmento do comércio de material de construção no Brasil. De acordo com os dados RAIS, o número de lojas do segmento, somando as de material elétrico e os atacadistas, alcançou a marca de 139 mil estabelecimentos.

De 2007 a 2011, o crescimento no número de lojas, variou de 5% a 11% ao ano.

De 2006 a 2011, as lojas de ferragens, madeira e material de construção cresceram de 83.873 para 110.387; as de material elétrico subiram de 6.917 para 10.499 e as de tintas e materiais para pintura passaram de 5.942 para 7.870. No ano de 2010, o crescimento foi maiorque os anos anteriores, mas em 2011, as taxas tiveram retração. As lojas especializadas em material elétrico cresceram a taxas mais elevadas.

O universo de lojas varejistas em 2011, excluindo especializadas em material elétrico era de 118.257, indicando um crescimento de 5,65% sobre o ano anterior.

A região que apresentou maior crescimento foi a Nordeste que, em 2011, cresceu 8,22%, seguida da Norte, com 8,15% e da Centro-Oeste, com  6,41%. A região Sudeste cresceu 5,57%, enquanto que a Sul apresentou aumento de 3,74%. A região Sudeste concentra 49% do número de lojas do País.

A pesquisa ainda revelou que a grande maioria das lojas é de porte pequeno. Cerca de 85 mil do total  - ou 66% do universo de lojas de material de construção - possuem até 4 funcionários, enquanto que apenas 1079 (cerca de 1% do total de lojas) possuem mais de 49 colaboradores. As lojas de médio porte, com entre 5 e 49 funcionários representam 33% das lojas brasileiras, com cerca de 43 mil estabelecimentos.

O presidente da Anamaco Cláudio Conz avaliou os resultados da pesquisa. “Nosso universo está em constante crescimento”, disse. “Isso foi reflexo do momento do país e de ações pelas quais batalhamos para impulsionar o setor, como desoneração tributária, a queda dos juros e a ampliação dos financiamentos, além de programas como o Minha Casa Minha Vida; esperamos que este crescimento se sustente nos próximos anos, trabalharemos para isso”, finalizou.

Fonte: Anamaco

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