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O novo perfil do mercado brasileiro de equipamentos

Texto: Redação PE

O mercado de equipamentos de construção no Brasil cresceu não somente no volume de unidades vendidas, mas também na quantidade de marcas. O número e os nomes surpreendem. Algumas marcas já são conhecidas do público das feiras internacionais, mas outras são novidades no setor. Com crescentes investimentos em infraestrutura no Leste Europeu, America Latina, Ásia e a necessidade de reduzir o impacto da queda dos mercados americanos e europeus, as marcas emergiram e acirraram a competição mundialmente. Destaque para os chineses que embarcaram pra valer nessa nova realidade.

Há alguns anos falávamos apenas de 10 grandes nomes. Algumas empresas, não fazem mais parte do mercado como Poclain, Fiatallis, Tema Terra, Michigan entre outros. Hoje temos mais de 44 marcas oriundas de 12 países que contabilizam em seus catálogos mais de 143 modelos de equipamentos em 10 linhas. Uma ascensão espetacular.

Ainda há marcas no mercado externo que poderão migrar para territórios brasileiros. As empresas chinesas, por exemplo, adquirirem novas tecnologias e compram empresas para expandir a atuação para fora da China. O mais importante para o cliente no Brasil é a melhoria na qualidade e a facilidade do acesso a inovações tecnológicas no setor em decorrência a esse processo.

Há pouco tempo, a liderança de mercado era concentrada em poucas marcas. Nos últimos anos, a participação de mercado se distribuiu de melhor forma. A perspectiva é que nos próximos anos, essas novas marcas cresçam cada vez mais, a medida que as estruturas de serviços se aprimorem e se adaptem as reais necessidades dos clientes.

Paulo Oliveira, economista pela PUC/SP
Especialista em Marketing pelo IBMEC/SP e em Estrategia pela Universidade Michigan
Diretor Executivo da ST Kinetics para America Latina
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