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Oferta de terreno é principal dificuldade do Minha Casa

Texto: Redação PE

A disponibilidade de terrenos para a construção de habitações do programa Minha Casa, Minha Vida é a maior dificuldade apontada em uma pesquisa realizada em parceria pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O levantamento ouviu 66 construtoras e usou como parâmetro uma escala de zero a 100, sendo que valores acima de 50 indicam mais dificuldade e, abaixo desse número, pouca dificuldade. Dos 14 obstáculos citados na pesquisa, 13 atingiram resultado acima de 50 pontos.

A falta de terrenos alcançou 78,8 pontos na pesquisa, seguida de processos de aprovação junto a órgãos do Governo do Estado (77,3 pontos), contratação de mão de obra qualificada (75,3 pontos), legalização para entrega dos empreendimentos (73,5 pontos) e serviços de cartórios (73 pontos). O único item com pouca dificuldade foi a fiscalização das obras, com 42,7 pontos.

Segundo o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, é preciso agir para que programas como o Minha Casa, Minha Vida, que ainda são do Governo Federal, transformem-se em uma política de estado. "Consideramos imprescindível a participação dos governos locais, por diversos meios: doação de terrenos; agilização das aprovações; isenções de tributos, e aportes financeiros para complementar os subsídios que garantem habitação para as famílias de menor renda", diz Watanabe.

Fonte: divulgação

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