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Preço do imóvel no Rio tem menor alta em 4 anos

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Metro quadrado da cidade, de R$ 8.527, no entanto, se mantém como o mais caro do país pelo terceiro mês consecutivo, segundo o Índice FipeZap

11 de dezembro de 2012 - Pela primeira vez, em quatro anos, o metro quadrado médio anunciado no Rio subiu abaixo de 1%: ficou em 0,9%, o que mostra que o mercado carioca vem sofrendo uma desaceleração nos preços dos imóveis. O cálculo, de novembro, é do Índice FipeZap, que, na taxa geral das sete regiões pesquisadas, também ficou em 0,9%. Desde setembro de 2008, a cidade não registrava um índice tão baixo.

- A gente vive uma fase de ajustes. A velocidade de crescimento já não é a mesma, e desde meados deste ano percebemos que a variação está realmente diminuindo - analisa Leonardo Schneider, vice-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-Rio). - Mas acredito que o imóvel vá continuar se valorizando.

No acumulado do ano, os imóveis no mercado do Rio tiveram variação de 13,8%. Levando-se em conta os últimos 12 meses, a variação é de 15,1%. E a cidade mantém, pelo terceiro mês, o título de metro quadrado mais caro do país. O valor médio medido pelo FipeZap passou para R$ 8.527 em novembro. Entre os bairros, o campeão é o Leblon, onde o metro quadrado dos imóveis anunciados custa em média R$ 19.445, seguido por Ipanema (R$ 17.295) e Lagoa (R$ 14.591). Na outra ponta, o metro quadrado mais barato é o de Anchieta, onde a média ficou em R$ 1.100.

No composto nacional do Índice FipeZap, que reúne as sete regiões pesquisadas, percebe-se uma ligeira aceleração. Enquanto em outubro o preço médio dos imóveis variou 0,8%, em novembro a variação foi de 0,9%. O ritmo de alta dos preços, no entanto, continua abaixo do que foi observado no ano passado: 1,4% em novembro de 2011.

As regiões que registraram maior alta foram São Paulo e Salvador, ambas de 1,2%, com o metro quadrado em R$ 6.961 e R$ 3.855, respectivamente. Já Fortaleza apresentou a maior queda - de 1%, mesmo índice, aliás, apurado na cidade em outubro. No Distrito Federal, onde os preços também já haviam caído no mês anterior (em 1,1%), o recuo em novembro foi menor: de 0,2%. A capital federal, no entanto, tem o segundo metro quadrado mais caro do país: R$ 8.043. O valor mais baixo continua sendo o de Salvador.

Os imóveis de um e de dois quartos, normalmente os mais procurados, seguem com alta superior à média: 1,4%, para os de um dormitório; e 0,9%, de dois. As unidades de três quartos ficaram 0,8% mais caras, enquanto as de quatro ou mais praticamente permaneceram estáveis (variação de 0,1%).

Fonte: O Globo

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