Preço do metro quadrado no Rio tem a menor alta em cinco anos
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
Aluguel recua pela segunda vez consecutiva
03 de outubro de 2013 - O preço do metro quadrado anunciado para venda e aluguel de imóveis no Rio de Janeiro registrou queda em setembro. A variação para locação - que já tinha caído em 0,07%, em agosto, pela primeira vez desde junho de 2010 - este mês recuou novamente, em 0,35%, segundo dados do índice FipeZap.
Já a variação dos preços de venda, apesar de ter subido 0,83%, foi a menor taxa registrada na comparação com todos os meses de setembro nos últimos cinco anos.
Outro recuo na capital fluminense foi em relação à variação acumulada nos últimos 12 meses. Em agosto, havia sido 15,3% e, em setembro, 14,9%. No acumulado do ano, porém, subiu de 10,5% no mês passado para 11,5%. O Leblon, bairro com o metro quadrado mais caro do Rio, também teve queda nos preços de venda, passando de R$ R$ 22.208 para R$ 22.084.
Uma diferença de R$ 124, que significa que um apartamento de 80 metros quadrados no bairro ficou, em média, R$ 10 mil mais barato no último mês.
- Não há como fazer previsões, mas este momento é bem diferente do que se tinha antes. Este cenário no Rio reforça a percepção de que houve uma desaceleração mais forte - avalia o coordenador da pesquisa, Eduardo Zylberstajn.
Para se ter uma ideia, a variação para locação registrada nos anos anteriores no mês de setembro sempre foram positivas, com destaque para 2010, com uma diferença de quase 3%: 0,63% (2012); 0,93% (2011); 3,34% (2010) e 2,16% (2009).
Apesar dos números mais tímidos em setembro, o preço do metro mais caro do Brasil, levando-se em consideração as 16 cidades pesquisadas, continua sendo o Rio de Janeiro, em R$ 9.614. O valor fica acima, inclusive, do custo médio nacional da metragem, de R$ 7.057. Depois de Rio vem Brasília (R$ 8.550) e São Paulo (R$ 7.539). Niterói é o quarto no ranking, com R$ 6.858.
Na média nacional, o preço do metro quadrado anunciado teve variação de 1,2% em setembro, o mesmo índice registrado em agosto. No acumulado do ano, 9,8% e, nos últimos 12 meses, 12,7%. A maior alta em todas as comparações foi em Curitiba, que em setembro registrou 3,8%, nos últimos 12 meses, 32,3%, e no acumulado do ano, 28,7%.