Prefeitura de São Paulo quer permitir prédios em áreas industriais e de favelas
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
Plano faz parte de sugestões para o plano municipal de habitação
17 de agosto de 2012 - A gestão Gilberto Kassab (PSD) quer permitir a verticalização de áreas de favelas e industriais como as existentes em bairros como Vila Leopoldina e Lapa, na zona oeste, Mooca (leste) e Ipiranga (sul).
O plano faz parte de sugestões para o plano municipal de habitação, que traça políticas e perspectivas até 2024.
Uma minuta do projeto substitutivo ao plano elaborado pelo próprio governo chegou à Câmara. Ontem, não houve acordo para a votação.
O projeto esbarra em críticas de urbanistas e parlamentares de oposição.
Uma delas é que, embora o projeto tenha como mote incentivar habitações de interesse social (HIS) e de mercado popular (HMP), deve beneficiar quem não se encaixa no padrão de baixa renda.
Hoje, pode comprar imóveis HMP quem tem renda de até 16 salários mínimos (cerca de R$ 10 mil). "Isso não é público de baixa renda", diz o líder do PT na Câmara, Chico Macena, que é contra a alteração.
A regra é de 2002, da gestão Marta Suplicy (PT), quando foi aprovado o Plano Diretor.
A urbanista Raquel Rolnik disse em seu blog que o substitutivo é uma "gambiarra" que permitirá prédios residenciais onde isso não é possível.
O secretário municipal de Habitação, Ricardo Pereira Leite, afirmou que o projeto apenas "estabelece normas para viabilizar e potencializar a construção de unidades habitacionais populares".
Para ele, o grande problema é a falta de áreas para a construção de moradia.
Leite afirmou que o projeto não abre espaço para construtoras atuarem. Segundo ele, só a prefeitura poderá operar, pois as áreas ficam em regiões onde há favelas.
Fonte: Folha de São Paulo
17 de agosto de 2012 - A gestão Gilberto Kassab (PSD) quer permitir a verticalização de áreas de favelas e industriais como as existentes em bairros como Vila Leopoldina e Lapa, na zona oeste, Mooca (leste) e Ipiranga (sul).
O plano faz parte de sugestões para o plano municipal de habitação, que traça políticas e perspectivas até 2024.
Uma minuta do projeto substitutivo ao plano elaborado pelo próprio governo chegou à Câmara. Ontem, não houve acordo para a votação.
O projeto esbarra em críticas de urbanistas e parlamentares de oposição.
Uma delas é que, embora o projeto tenha como mote incentivar habitações de interesse social (HIS) e de mercado popular (HMP), deve beneficiar quem não se encaixa no padrão de baixa renda.
Hoje, pode comprar imóveis HMP quem tem renda de até 16 salários mínimos (cerca de R$ 10 mil). "Isso não é público de baixa renda", diz o líder do PT na Câmara, Chico Macena, que é contra a alteração.
A regra é de 2002, da gestão Marta Suplicy (PT), quando foi aprovado o Plano Diretor.
A urbanista Raquel Rolnik disse em seu blog que o substitutivo é uma "gambiarra" que permitirá prédios residenciais onde isso não é possível.
O secretário municipal de Habitação, Ricardo Pereira Leite, afirmou que o projeto apenas "estabelece normas para viabilizar e potencializar a construção de unidades habitacionais populares".
Para ele, o grande problema é a falta de áreas para a construção de moradia.
Leite afirmou que o projeto não abre espaço para construtoras atuarem. Segundo ele, só a prefeitura poderá operar, pois as áreas ficam em regiões onde há favelas.
Fonte: Folha de São Paulo