Cerca de 147 km de ruas e avenidas devem ser recapeados até junho. Asfalto utilizado nos Estados Unidos e na Europa promete dobrar durabilidade do pavimento

Material utilizado na nova fase do programa asfalto novo é mais resistente

O investimento para que os 147 km de vias e faixas sejam recapeados é de R$ 200 milhões (Crédito: Heloisa Ballarini/Secom)

13/03/2018 | 17:55 – A Prefeitura da Cidade de São Paulo iniciou uma nova etapa do programa Asfalto Novo, com o intuito de recapear 60 vias – cerca de 147 km – até o mês de junho. De acordo com o divulgado, o investimento será de R$ 200 milhões; R$ 45 milhões provenientes do Tesouro Municipal, R$ 100 milhões do fundo de multas, R$ 25 milhões da SPTrans e R$ 30 milhões de um financiamento do banco Santander.

Essa fase irá contemplar 23 km da Marginal Tietê, 9,7 km entre a Presidente Castelo Branco-Marginal Tietê e o Viaduto Grande São Paulo, trechos da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello e da Avenida do Estado.

Além disso, a prefeitura está aguardando um financiamento de R$ 450 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BHDES) para a revitalização completa de sete eixos de corredores de ônibus, vias e faixas.

Material durável

O programa Asfalto Novo está empregando um novo tipo de mistura asfáltica – de uso difundido na Europa e nos Estados Unidos – que aumenta a durabilidade do recape, apresenta alta resistência à deformação permanente e a derrapagens.

O modo de aplicação também mudou para que o recapeamento dure mais. Anteriormente, as intervenções eram realizadas com soluções simples de fresagem, seguida de aplicação de massa asfáltica. Normalmente essa ação era finalizada com drenagem, que pode provocar defeitos como trincas e afundamentos.

Atualmente, de acordo com Marcos Penido, secretário municipal de Serviços e Obras, o serviço foi invertido. “Antes de iniciar o trabalho da fresagem, da retirada da capa atual que está prejudicada, nós verificamos a qualidade do pavimento, se há necessidade de reparo profundo, se tem algum ponto de fragilidade. Verifica-se a guia e a sarjeta inteira, e a entrada da boca de lobo para checar se há algum ponto de acumulo de água e reparamos antes de iniciar a ação”, explicou.

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