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Protocolo permite reconhecer cursos de Arquitetura e Engenharia portugueses

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket


Através do protocolo, 14 universidades federais brasileiras passam a ter informação detalhada do que são os cursos de engenharia e arquitetura nas universidades portuguesas oferecem

11 de junho de 2013 - O protocolo firmado segunda-feira entre Portugal e o Brasil permite a qualquer graduado em Engenharia ou Arquitetura nas universidades portuguesas, pré ou pós Bolonha, ver reconhecido o seu diploma do outro lado do Atlântico.

O protocolo firmado entre as universidades portuguesas e 14 universidades federais brasileiras entre em vigor no final do mês e julho e irá "agilizar o reconhecimento dos respetivos diplomas tanto em Portugal como no Brasil", explicou à Lusa António Rendas, presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP).

"Cada licenciada tem o prazo máximo de 90 dias para ver reconhecido o seu diploma", disse Rendas.

Através deste protocolo 14 universidades federais brasileiras "passam a ter informação detalhada do que são os cursos de engenharia e arquitetura nas universidades portuguesas", disse.

De fora do protocolo ficaram apenas os licenciados em Arquitetura Paisagística que "vai ser objeto de uma negociação posterior", mas estão abrangidos 171 licenciaturas na engenharia e arquitetura clássica das universidades portuguesas.

António Rendas salientou o facto de que "ficou definida a metodologia que vai poder ser aplicada às equivalências de outras áreas do saber como Medicina ou farmácia".

Referindo-se à primazia destes cursos, Rendas disse que corresponde a uma iniciativa das autoridades brasileiras e citou o ministro da Educação brasileiro, Aloizio Marcadante, segundo o qual, terá afirmado que o mercado brasileiro "precisa de dezenas de milhar de engenheiros e arquitetos".

"A engenharia e a arquitetura portuguesas têm capacidade para responder a este desafio", rematou.

A assinatura do protocolo foi nesta segunda feira em Lisboa, no Ministério dos Negócios Estrangeiros, tendo estado presentes o ministro da Educação de Portugal, Nuno Crato e o seu homologo brasileiro, Aloizio Mercadante assim como reitores das universidades de Portugal e do Brasil.

Fonte: AsBEA

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