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Região do Porto Maravilha abre oportunidades com obra

Texto: Redação AECweb

Muitas empresas já estão apostando na construção da área, que vai criar quatro milhões de metros quadrado

25 de novembro de 2011 - Uma nova área que pode começar a frear a aceleração dos valores que estão sendo cobrados pelo aluguel corporativo no Centro do Rio é a região do Porto Maravilha. Apesar de ainda não estar definido o preço a ser cobrado pelos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepac), que vão permitir que uma empresa aumente o gabarito de um prédio, já há empresas apostando na construção na área. "O Porto Maravilha vai criar quatro milhões de metros quadrados, a maioria de prédios novos", conta Ignacio Robles, diretor da Office International Realty.

Robles já está desenvolvendo na área um projeto de 100 mil metros quadrados que terá duas torres, uma com hotel e outra de escritórios na região. "Imaginamos que os Cepacs vão custar em torno de R$ 1 mil", conta. Segundo ele, o investimento beira a casa do bilhão. O diretor acredita na região e diz que várias empresas já estão desenhando projetos.

"Mesmo sem o valor exato dos Cepacs, o investimento inicial está sendo feito: em compra de imóveis, pagamento de advogados e de arquitetos. Ninguém gasta dinheiro com isso, se não acreditasse na rentabilidade do negócio", conclui.

Outra empresa que também já está apostando na área é a Tishman Speyer. No entanto, a construtora fugiu da incerteza dos Cepacs. Comprou um terreno na região do porto, porém no limite do chamado Porto Maravilha.

O terreno, que pertencia ao Moinho Marilu, fica no fim da Avenida Brasil, ao lado do prédio onde funcionou o Jornal do Brasil e hoje está sendo instalado o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).

A construção original foi implodida. O novo prédio também será corporativo, com 32 mil metros quadrados de escritórios, com lajes de 1.700. A empresa está investindo R$ 250 milhões no empreendimento. "A Francisco Bicalho será o novo centro financeiro do Rio de um lado. E do outro estão planejados áreas de lazer e serviços, além outras instalações corporativas", conta Daniel Cherman, presidente da Tishman.

Cherman conta que nem todos os terrenos já foram negociados, como, por exemplo, o gasômetro que pertence a CEG. "Há muitas oportunidades na região portuária e estamos estudando novos negócios. Seu desenvolvimento é irreversível".

Fonte: Valor Econômico


 


 

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