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Santos tem poucos imóveis voltados às classes baixa e média

Texto: Redação AECweb

Imóveis que se encaixem no programa Minha Casa Minha Vida são escassos para o aumento da valorização imobiliária

14 de julho de 2010 - Santos tem poucas opções de imóveis em construção voltados às classes baixa e média que se encaixem no Programa Minha Casa, Minha Vida, da Caixa Econômica Federal. Isso em função da valorização imobiliária e do solo argiloso, que exige técnicas caras de fundação.

O programa visa ampliar a oferta de financiamento para moradias destinadas a famílias com renda de 0 a 10 salários mínimos. O Minha Casa, Minha Vida financia imóveis novos de até R$ 130 mil e oferece condições específicas para três faixas de renda: de 0 a 3 salários mínimos; de 3 a 6; e de 6 a 10 salários.

Para a primeira faixa, o valor máximo do imóvel é R$ 52 mil, com prestações mensais correspondentes a 10% da renda do mutuário por 10 anos, e o restante é subsidiado pela Caixa. Atender a famílias deste nível salarial só está sendo possível em Santos no empreendimento popular que será erguido em um terreno da Associação dos Cortiços do Centro (ACC).

Segundo o arquiteto Rafael Ambrósio, presidente da ONG Ambienta (que presta assessoria técnica à ACC), só foi viável incluir o projeto no Minha Casa, Minha Vida porque o terreno, na Rua General Câmara (região central), foi doado à entidade pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU). Com isso, o custo do metro quadrado, item que mais onera as construções, foi vencido.

A Caixa reconhece a dificuldade para viabilizar imóveis novos para as três faixas de renda contempladas pelo programa. Para o superintendente regional da instituição, José Paulo Gomes de Amorim, a saída para atender principalmente famílias de baixa renda está nas parcerias com Prefeitura e CDHU na tarefa de encontrar e negociar áreas para empreendimentos baratos.

Fonte: A Tribuna - SP

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