Secovi-SP divulga balanço trimestral do mercado imobiliário 2009
Em março, foram comercializados na capital paulista 2.162 imóveis novos, contra os 1.556 de fevereiro e os 1.113 de janeiro, indica pesquisa do Secovi-SP
22 de maio de 2009 - Os efeitos da crise financeira internacional sobre o setor imobiliário são cada vez mais tênues, segundo indica o Balanço Trimestral do Mercado Imobiliário de São Paulo divulgado pelo Secovi-SP à imprensa no dia 20/5.
Os indicadores mostram uma flagrante recuperação no número de unidades habitacionais lançadas e comercializadas na cidade de São Paulo, depois do forte abalo provocado pela turbulência mundial.
De fevereiro para março, conforme dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio), houve incremento no volume de lançamentos de 1,2 mil para 1,6 mil unidades. O total lançado nos primeiros três meses do ano atingiu 3,2 mil moradias, contra 7 mil no período de janeiro a março de 2008.
“É importante ressaltar, porém, que 2007 e 2008 foram anos atípicos, que registraram números excepcionais, muito superiores às médias históricas, o que tem levado o Secovi-SP a usar o exercício de 2006 como base de comparação. No primeiro trimestre daquele ano, o volume de lançamentos residenciais foi de 2,7 mil unidades, 13% abaixo do resultado dos três primeiros meses de 2009”, enfatiza Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.
Trimestre
No primeiro trimestre o volume de vendas (4.831 moradias) foi superior ao número de lançamentos (3.154), o que se reflete no saldo de imóveis disponíveis.
“Essa tendência já vinha sendo observada desde fevereiro e aumenta a percepção de que o crescimento de estoque registrado nos últimos meses de 2008 começa a ser compensado com as vendas deste ano”, comenta Alberto Du Plessis Filho, vice-presidente de Tecnologia e Relações de Mercado do Secovi-SP.
O presidente da entidade em exercício, Claudio Bernardes, pondera ainda que “o crescimento da demanda está intimamente vinculado ao modelo de ocupação urbana”, ressaltando a importância na disponibilização de espaços para o processo de ocupação das cidades e a oferta de imóveis.
Fonte: Secovi-SP