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Um em cada quatro domicílios no Brasil é alugado, cedido ou ocupado

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

De acordo com o IBGE, País alcançou a marca de 69,8 milhões de domicílios em 2017. Centro-Oeste e Sul são as regiões com maior proporção de imóveis alugados


Pesquisa apresentou dados de 168 mil residências espalhadas pelo país (crédito: divulgação / Governo do Estado do Mato Grosso)

03/05/2018 | 14:35 – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, que apresenta dados de, aproximadamente, 168 mil residências espalhadas pelo Brasil. A pesquisa mapeou informações sobre o perfil dos domicílios e de seus moradores para traçar aspectos sociais e demográficos do país.

Estima-se que, em 2017, o País tenha alcançado a marca de 69,8 milhões de domicílios, crescimento de 0,8% em relação ao ano anterior. Desse total, 30,2 milhões de residências estão localizadas na região Sudeste; 18,5 milhões no Nordeste; 10,6 milhões da Região Sul; 5,4 milhões no Centro-Oeste e 5,1 milhões na Região Norte. Estima-se que existas 60,4 milhões de casas no País, ou 86,6% dos domicílios brasileiros. Os apartamentos, por sua vez, compõem 13,2% dos lares no País (9,2 milhões de unidades), segundo o IBGE.

Condição de ocupação


(crédito: IBGE)

A grande maioria dos domicílios (67,9%) são próprios e já quitados. Outros 5,6% eram próprios de algum morador, mas ainda estavam sendo pagos. As regiões Norte (74,5%) e Nordeste (74,1%) lideram no caso de imóveis próprios e já pagos. A região Sul, por sua vez, apresentou o maior percentual de domicílios próprios que ainda estavam sendo pagos (8,2%).

Os imóveis alugados representam 17,6% do total, ou 12,3 milhões de domicílios. A proporção de domicílios alugados nas regiões Centro-Oeste (22,3%) e Sudeste (19,8%) superam a média nacional (17,6%). Em comparação com 2016, somente a Região Sul apresentou queda de domicílios alugados (0,7%), enquanto no Norte e no Centro-Oeste a se verificou crescimento de 5,8% e 5,5%, respectivamente.

Os imóveis cedidos ou em outra condição – como ocupações, por exemplo – representaram 8,7% e 0,2% do total, respectivamente.

Materiais predominantes

Em mais de 88% dos domicílios brasileiros a alvenaria e taipa estão presentes nas paredes externas. Os domicílios com paredes externas de alvenaria/taipa sem revestimento representavam 6,2%; com paredes externas de madeira apropriada para construção, 4,6%; e aqueles com outro material, 0,6% (435 mil domicílios). Em todas as regiões prevaleceram casas com paredes externas de alvenaria/taipa com revestimento, variando de 62,1% na Região Norte a 95,2% na Região Sudeste. Nas Regiões Norte e Sul, a presença de domicílios com paredes externas de madeira apropriada para construção, com proporções de 23,3% e 16,6%, respectivamente, se mostrou bem superior à média nacional (4,6%).

Já em relação ao piso, 76,9% possuem revestimento de cerâmica, lajota ou pedra. Em 15,4%, predominava o piso de cimento, enquanto a madeira apropriada para construção era o material utilizado em 6,6% das unidades. Madeira aproveitada de embalagens, tapumes ou andaimes, carpete etc., foi utilizado em 1,1% dos domicílios.

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