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Seminário BIM discutiu o avanço do processo no Brasil

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Evento atraiu ao Teatro Renaissance 410 participantes de 16 Estados brasileiros

30 de outubro de 2013 - “Há vários caminhos que fazem um projeto chegar a um bom resultado. Mas o BIM ajuda a fazê-lo de modo mais rápido, mais fidedigno, e com menor custo final”. A frase é do consultor António Ruivo Meireles, coordenador do BIMForum Portugal e gerente da Mota-Engil Engenharia Dita, durante sua palestra no 4º Seminário Internacional BIM –Modelagem da Informação da Construção, realizado em 24 de outubro pelo SindusCon-SP, por meio do Comitê de Tecnologia e Qualidade (CTQ).

O evento atraiu ao Teatro Renaissance, em São Paulo, 410 participantes de 16 Estados brasileiros e marcou o lançamento da versão em português do BIM Handbook, reconhecido como “a bíblia do BIM”.

Segundo Meireles, o desafio essencial da empresa que quer implementar o BIM é a cultura dos profissionais, que agora precisam assumir uma postura multidisciplinar. “Se as pessoas não quiserem, não vai acontecer! Por isso é necessário achar um ‘embaixador’, alguém apaixonado pelo BIM, para implementar os processos na empresa, até que os demais não vivam mais sem ele”, afirmou.

Bilal Succar, sócio-diretor da BIM Excellence e da Change Agents e presidente do Grupo de Trabalho sobre “BIM Education”, do Instituto Australiano de Arquitetos, lembrou em sua palestra que se pode esperar muito mais do modelo –que oferece centenas de possibilidades de uso da informação de uma modelagem, da construção virtual à manutenção. “O software, seja ele qual for, é o apenas o tíquete de passagem para o BIM. Não é o BIM”, ressaltou.

Já Christopher di Iorio, CEO da EngWorks, contou que 90% das grandes e médias empresas do setor nos EUA e 49% das pequenas usam o BIM. Um dos impactos disto é que os fornecedores foram obrigados a atender a demanda por bibliotecas de componentes modelados. Com isto, apenas 2% do orçamento das obras são gastos com modelagem de famílias nos EUA, enquanto, nos mercados emergentes, este valor pode bater os 50%.

Cada empresa precisa estudar qual a melhor forma de desenvolver e trabalhar com o BIM de acordo com as suas necessidades, definiu o professor Lúcio Soibelman, chefe do departamento de engenharia civil da Universidade do Sudeste da Califórnia (EUA).

O seminário teve também a apresentação de cases nacionais e palestras de especialistas e representantes da cadeia produtiva da construção civil, como Abrasip, Abece e Asbea.

Fonte: Sinduscon - SP

 

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