Setor da construção civil é o que registra mais acidentes do trabalho
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
Somente este ano foram oito mortes, sendo quatro na construção civil.
08 de agosto de 2013 - O setor da construção civil continua sendo líder de registros de acidentes e mortes no trabalho na região de Sorocaba (SP). Legislação ou equipamentos que garantem a segurança no trabalho não faltam. O problema é como conscientizar os trabalhadores sobre a importância de se proteger e exigir das empresas uma fiscalização mais efetiva nos canteiros de obras.
Muitas vezes os funcionários trabalham nas alturas, pendurados ou sob toneladas de concreto. Os riscos podem ser vistos a todo o momento e para evitar acidentes, a solução é uma só: precaução. O uso dos equipamentos de proteção individual é obrigatório. "Os principais são as luvas de proteção e as botas. Tem as botas de couro e de borracha. Tem os vários tipos de protetores auriculares, os óculos de proteção, capacete e o cinto de segurança que é um dos fundamentais" elencou o engenheiro de segurança do trabalho Marcos Fialho.
Além deles, existem ainda os equipamentos de proteção coletiva, como por exemplo as grades colocadas em volta dos andares em construção para evitar quedas dos trabalhadores em geral. Tudo tem como objetivo diminuir os riscos de acidentes nas obras. Também é fundamental que os trabalhadores se mantenham atentos aos riscos. Por isso, o ideal é que todos os dias os técnicos de segurança da obra se reúnam com a equipe para que os funcionários relembrem os perigos da atividade.
O ideal muitas vezes está longe de ser visto na prática. Não é raro encontrar trabalhadores sem os equipamentos de proteção. Não é raro ver funcionários se arriscando nas obras. Em um prédio, funcionários se equilibram para fazer a pintura. Em outra obra, os trabalhadores estão sem luvas e capacetes. Eles sobem escadas e se arriscam na beirada da construção sem nenhum equipamento de proteção. "Tem a corda e tem o cinto, mas eles não estão pondo porque alo é coisa pouca. Não tem o que cair na cabeça da gente. Usa capacete quando tem que por trilho, coisa pesada", afirmou Edmilson dos Santos, mestre de obras.
Os acidentes mais comuns que levam a morte na construção civil são: queda, choque elétrico e soterramento. O Centro de Referencia em Saúde do Trabalhador de Sorocaba (Cerest), informou que no ano passado, foram registradas 18 mortes na cidade decorrentes de acidentes de trabalho. Destas, 7 foram na área da construção civil. Este ano foram, oito mortes por acidente de trabalho, sendo quatro na construção civil.
O diretor regional do Sindicato da Construção Civil em Sorocaba fala sobre a importância da conscientização das empresas e também dos trabalhadores. "Esse é um problema cultural. De maneira geral, os trabalhadores nunca tiveram acesso a todos os EPIs que existem e não se conscientizaram da necessidade de utilização de todos os equipamentos disponíveis. Ás vezes as empresas disponibilizam e não fiscalizam. Com isso há uma acomodação dos funcionários", comenta o diretor do Sinduscon de Sorocaba, Elias Stefan Júnior.
A Gerência Regional do Trabalho e Emprego do Ministerio do Trabalho recebe, em média, 15 denúncias por mês de irregularidades na construção civil. A maioria delas relacionada a falta de registro em carteira e falta de fornecimento e uso de equipamentos de proteção. Como o quadro de funcionários não é grande, a fiscalização é feita somente por meio de denuncias.
Fonte: G1
08 de agosto de 2013 - O setor da construção civil continua sendo líder de registros de acidentes e mortes no trabalho na região de Sorocaba (SP). Legislação ou equipamentos que garantem a segurança no trabalho não faltam. O problema é como conscientizar os trabalhadores sobre a importância de se proteger e exigir das empresas uma fiscalização mais efetiva nos canteiros de obras.
Muitas vezes os funcionários trabalham nas alturas, pendurados ou sob toneladas de concreto. Os riscos podem ser vistos a todo o momento e para evitar acidentes, a solução é uma só: precaução. O uso dos equipamentos de proteção individual é obrigatório. "Os principais são as luvas de proteção e as botas. Tem as botas de couro e de borracha. Tem os vários tipos de protetores auriculares, os óculos de proteção, capacete e o cinto de segurança que é um dos fundamentais" elencou o engenheiro de segurança do trabalho Marcos Fialho.
Além deles, existem ainda os equipamentos de proteção coletiva, como por exemplo as grades colocadas em volta dos andares em construção para evitar quedas dos trabalhadores em geral. Tudo tem como objetivo diminuir os riscos de acidentes nas obras. Também é fundamental que os trabalhadores se mantenham atentos aos riscos. Por isso, o ideal é que todos os dias os técnicos de segurança da obra se reúnam com a equipe para que os funcionários relembrem os perigos da atividade.
O ideal muitas vezes está longe de ser visto na prática. Não é raro encontrar trabalhadores sem os equipamentos de proteção. Não é raro ver funcionários se arriscando nas obras. Em um prédio, funcionários se equilibram para fazer a pintura. Em outra obra, os trabalhadores estão sem luvas e capacetes. Eles sobem escadas e se arriscam na beirada da construção sem nenhum equipamento de proteção. "Tem a corda e tem o cinto, mas eles não estão pondo porque alo é coisa pouca. Não tem o que cair na cabeça da gente. Usa capacete quando tem que por trilho, coisa pesada", afirmou Edmilson dos Santos, mestre de obras.
Os acidentes mais comuns que levam a morte na construção civil são: queda, choque elétrico e soterramento. O Centro de Referencia em Saúde do Trabalhador de Sorocaba (Cerest), informou que no ano passado, foram registradas 18 mortes na cidade decorrentes de acidentes de trabalho. Destas, 7 foram na área da construção civil. Este ano foram, oito mortes por acidente de trabalho, sendo quatro na construção civil.
O diretor regional do Sindicato da Construção Civil em Sorocaba fala sobre a importância da conscientização das empresas e também dos trabalhadores. "Esse é um problema cultural. De maneira geral, os trabalhadores nunca tiveram acesso a todos os EPIs que existem e não se conscientizaram da necessidade de utilização de todos os equipamentos disponíveis. Ás vezes as empresas disponibilizam e não fiscalizam. Com isso há uma acomodação dos funcionários", comenta o diretor do Sinduscon de Sorocaba, Elias Stefan Júnior.
A Gerência Regional do Trabalho e Emprego do Ministerio do Trabalho recebe, em média, 15 denúncias por mês de irregularidades na construção civil. A maioria delas relacionada a falta de registro em carteira e falta de fornecimento e uso de equipamentos de proteção. Como o quadro de funcionários não é grande, a fiscalização é feita somente por meio de denuncias.
Fonte: G1