Setor de tintas já vê retomada, mas fica no vermelho neste ano
Números da Abrafati indicam que mesmo com viés de alta nos últimos meses, vendas deste ano devem fechar com uma retração de 3% em relação a 2008
04 de junho de 2009 - A performance do setor de tintas nos quatro primeiros meses de 2009 poderia ter sido pior na avaliação da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati).
Segundo dados da entidade, os números ainda não totalmente consolidados apontaram uma queda de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. Dentre os segmentos, o de tintas industriais foi o que apresentou o pior desempenho em função da retração da economia com a crise, enquanto as tintas imobiliárias foram as que mais caíram, mas que da mesma forma retomaram nos dois últimos meses do quadrimestre.
Porém, essa retomada que o setor ensaia, não será o suficiente para elevar as vendas da indústria que deve fechar 2009 com uma retração de 3% no volume comercializado ante o apurado no ano passado.
Para o presidente da Abrafati, Dílson Ferreira, essa recuperação ainda não é o reflexo da redução do IPI para os materiais de construção. Isso porque os dados foram colhidos mais ou menos na mesma época e a aplicação da medida ainda não havia sido aplicada aos produtos.
Essa influencia foi sentida apenas no segmento automobilístico, que tem o desconto do tributo desde o início do ano.
"Temos muito para recuperar neste ano, tirar isso não é fácil mesmo com a recuperação que tivemos em março e abril", disse Ferreira. "Os dados indicam que o segundo e o terceiro quadrimestre de 2009 apresentam um viés de alta, mas apenas o suficiente para chegarmos a uma média de 3% menos do que em 2008", resigna-se o executivo.
A retomada a que se refere o presidente da entidade foi registrada, principalmente, nas lojas de varejo, justamente naqueles consumidores conhecidos como formiguinhas, em função do volume que compram, sempre em pequena escala.
Segundo Ferreira os pedidos para os fabricantes foram retomados em função da realização de estoques das grandes lojas de materiais de construção que preferiram reduzir estoques nos primeiros meses do ano e que agora voltaram a fazer pedidos.
A estimativa da Abrafati para os segmentos que representa são negativos. Para as tintas imobiliárias o final de 2009 deve registrar queda nas vendas de 2,5%. Em tintas automotivas originais (carros novos), a queda é mais acentuada, cerca de 5%. Já para as tintas de repintura (carros usados), a queda é menor, 2,5%.
As vendas de tintas para a indústria em geral apresenta o mesmo nível de queda para o final do ano que as tintas para automóveis novos, ou 5% menos. Todos esses números em comparação aos resultados obtidos pelo setor em 2008.
Fonte: DCI – SP
04 de junho de 2009 - A performance do setor de tintas nos quatro primeiros meses de 2009 poderia ter sido pior na avaliação da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati).
Segundo dados da entidade, os números ainda não totalmente consolidados apontaram uma queda de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. Dentre os segmentos, o de tintas industriais foi o que apresentou o pior desempenho em função da retração da economia com a crise, enquanto as tintas imobiliárias foram as que mais caíram, mas que da mesma forma retomaram nos dois últimos meses do quadrimestre.
Porém, essa retomada que o setor ensaia, não será o suficiente para elevar as vendas da indústria que deve fechar 2009 com uma retração de 3% no volume comercializado ante o apurado no ano passado.
Para o presidente da Abrafati, Dílson Ferreira, essa recuperação ainda não é o reflexo da redução do IPI para os materiais de construção. Isso porque os dados foram colhidos mais ou menos na mesma época e a aplicação da medida ainda não havia sido aplicada aos produtos.
Essa influencia foi sentida apenas no segmento automobilístico, que tem o desconto do tributo desde o início do ano.
"Temos muito para recuperar neste ano, tirar isso não é fácil mesmo com a recuperação que tivemos em março e abril", disse Ferreira. "Os dados indicam que o segundo e o terceiro quadrimestre de 2009 apresentam um viés de alta, mas apenas o suficiente para chegarmos a uma média de 3% menos do que em 2008", resigna-se o executivo.
A retomada a que se refere o presidente da entidade foi registrada, principalmente, nas lojas de varejo, justamente naqueles consumidores conhecidos como formiguinhas, em função do volume que compram, sempre em pequena escala.
Segundo Ferreira os pedidos para os fabricantes foram retomados em função da realização de estoques das grandes lojas de materiais de construção que preferiram reduzir estoques nos primeiros meses do ano e que agora voltaram a fazer pedidos.
A estimativa da Abrafati para os segmentos que representa são negativos. Para as tintas imobiliárias o final de 2009 deve registrar queda nas vendas de 2,5%. Em tintas automotivas originais (carros novos), a queda é mais acentuada, cerca de 5%. Já para as tintas de repintura (carros usados), a queda é menor, 2,5%.
As vendas de tintas para a indústria em geral apresenta o mesmo nível de queda para o final do ano que as tintas para automóveis novos, ou 5% menos. Todos esses números em comparação aos resultados obtidos pelo setor em 2008.
Fonte: DCI – SP