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Sinduscon defende que Minha Casa precisa ser perene

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Em reunião do Conselho Estadual de Habitação, vice-presidente de Habitação reafirma a questão

21 de maio de 2013 - Ao participar, na qualidade de conselheiro, da primeira reunião neste ano do Conselho Estadual de Habitação em 14 de maio, o vice-presidente de Habitação Popular do SindusCon-SP, João Claudio Robusti, voltou a defender que o Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) seja transformado em política de Estado, com recursos permanentes.

“O governo do Estado de São Paulo vem cumprindo investimentos na Habitação graças à destinação de recursos financeiros orçamentários para a política habitacional há vários anos. O exemplo de São Paulo precisa ser seguido. O MCMV é excelente, mas precisa ser perene. O Brasil necessita urgentemente de uma política habitacional de longo prazo e para isso precisamos transformar o programa federal em uma política de estado, a fim de fazer frente ao enorme déficit habitacional”, afirmou Robusti.

O vice-presidente sugeriu que o Conselho de Habitação encampe esta proposta, leve-a para aprovação na Conferência Estadual das Cidades, que por sua vez a levaria à apreciação da Conferência Nacional das Cidades “com a força do Conselho e da Conferência Estadual mais a força de São Paulo como um todo”.

A proposta de perenizar o MCMV, com a destinação de recursos orçamentários permanentes para sua execução, havia sido lançada pelo SindusCon-SP no workshop “Minha Casa, Minha Vida: Gargalos e Propostas”, realizado no final de abril pelo SindusCon-SP e pela CBIC. O evento reuniu no sindicato os principais agentes do Minha Casa: representantes do governo, dos agentes financiadores, dos trabalhadores e das construtoras.

A reunião do Conselho Estadual foi presidida pelo secretário estadual da Habitação, Silvio Torres. Robusti esteve acompanhado do gerente de Produção e Mercado, Elcio Sigolo.

Casa Paulista - Na reunião, o subsecretário da Casa Paulista, Reinaldo Iapequino, apresentou um balanço das ações desta agência estadual. Ela havia contratado até abril cerca de 34 mil unidades habitacionais e nos próximos 90 dias está prevista a contratação de mais cerca de 5,4 mil. Outras 5 mil estão na pauta, por conta de acordo anterior, e serão viabilizadas por meio de chamamento da Caixa.

O secretário Torres enfatizou os avanços realizados na parceira com o MCMV. Também citou as ações pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano). E destacou a ajuda aos municípios com menos de 50 mil habitantes mediante financiamentos para construção de conjuntos habitacionais e doação do terreno pelo município. O orçamento da CDHU para 2013 é da ordem de R$ 1,4 bilhão.

Fonte: Sinduscon - SP

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