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Sistema que prevê erros na obra e ajuda a gerir prédio chega ao país

Texto: Redação AECweb

Softwares integram fases da construção e organizam orçamento e manutenção de prédios

02 de maio de 2011 - Em alguns anos será possível conhecer em 3D, como em um videogame, a estrutura do imóvel ao comprá-lo na planta.

E, ainda na fase de projeto, prever consumos de energia elétrica e de água e evitar futuros desperdícios no condomínio analisando a vida útil de itens usados na construção, como lâmpadas.

A tecnologia para esses controles existe há cerca de 15 anos, mas só agora chega ao Brasil. É o BIM (Building Information Modeling), ou modelagem de informação da construção. Durante a obra, esse sistema simula, por softwares integrados, as etapas do processo, prevendo erros e problemas.

Quando o prédio está pronto, ele permite acompanhar suas operações com mais precisão. O síndico pode, por exemplo, calcular o tempo para substituição das lâmpadas das áreas comuns e programar manutenções.

Mas isso só é possível se a administradora do prédio usar o banco de dados da construção, que tem informações sobre os produtos usados -como a vida útil e os custos desses componentes, facilitando a elaboração de orçamentos mais exatos.

A princípio, o uso do software não oneraria a mensalidade do condomínio, pois o custo do BIM já teria sido bancado pela incorporadora e repassado ao preço das unidades. Esse custo inclui licenças dos softwares. A Folha foi à sede da fornecedora Autodesk, nos EUA, conhecer alguns.

Usar o BIM na gestão condominial, porém, levará alguns anos -até ficarem prontos os primeiros projetos-piloto que usam o sistema, já adotado por Gafisa, Kahn do Brasil, Matec, Método Engenharia e Tecnisa.

A repórter viajou a convite da Autodesk.

Fonte: Folha de São Paulo

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