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Sudeste ainda é a região mais cara para construir

Texto: Redação AECweb

Pesquisa do IBGE revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 798,44

08 de outubro de 2010 - Moradores da região Sudeste foram os que mais desembolsaram na hora de construir um imóvel no mês passado. Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quinta-feira (7), revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 798,44, incluindo materiais e mão de obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 757,86 em setembro.

Em seguida estão as regiões Norte, onde o valor do metro quadrado alcançou R$ 770,99, Sul, com o metro quadrado a R$ 741,81, e Centro-Oeste, onde os custos atingiram R$ 741,41. Os moradores do Nordeste, por sua vez, foram os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 707,24.

Em setembro, a maior variação mensal dos custos ficou com a região Norte, onde os custos ficaram 1,78% mais caros. Já a variação do Centro-Oeste foi a menor do mês, de 0,16%. Por sua vez, no Nordeste, o índice variou 0,21%; no Sudeste, 0,25%; enquanto no Sul a variação foi de 0,17%.

Por estado

Ao analisar os dados por estado, o Pará registrou a maior variação mensal, de 3,93%, devido aos reajustes salariais. Roraima também registrou uma variação elevada, de 2,30%.

Na outra ponta, as menores elevações ficaram com Mato Grosso do Sul, onde os custos registraram alta de 0,04%. Mato Grosso, Distrito Federal e Acre empataram com variação de 0,10% em setembro.

No acumulado do ano, Pernambuco (1,50%) e Rio Grande do Norte (2,39%) apresentaram os menores índices. Já Rondônia registrou aumento de 16,77% nos custos da construção em nove meses.

Com relação ao estado mais caro para se construir, o Rio de Janeiro, com R$ 838,45, aparece em primeiro lugar. Por outro lado, o Rio Grande do Norte registrou o menor custo, de R$ 653,25.

Índice

O Índice Nacional da Construção Civil engloba o preço dos materiais, que ficaram 0,41% mais caros em setembro, e da mão-de-obra, que apresentou variação de 0,27% no período analisado.

Fonte: Infomoney - SP

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