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Trabalhar na construção está em alta e sobram vagas em Florianópolis

Texto: Redação AECweb

Salários podem chegar a R$ 6 mil para quem tem experiência e qualificação

05 de abril de 2011 - Jorge Couto é carpinteiro há 20 anos. Mas foi há pouco tempo que ele viu a profissão ficar tão valorizada. No começo do ano passado, ele trocou de emprego depois de receber uma proposta melhor e, hoje, diz que pode escolher onde trabalhar. Já recusou, inclusive, receber mais em outra obra. “O salário até era maior, mas preferi trabalhar mais perto de casa”, conta Jorge.

Com a mão de obra em falta no mercado de trabalho, as construtoras e empreiteiras passaram a dar mais valor ao "passe" de seus funcionários, para não perdê-los. É quase um leilão por bons empregados.

Quem é bom pedreiro, por exemplo, tá rindo à toa. Luis Carlos Florêncio, 30 anos, trabalha com contrapisos e, desde 2006, o seu salário mais que dobrou. Com isso, comprou a casa própria e carro novo para a família.

Salário chega a R$ 6 mil

De acordo com o gerente de RH da construtora Formaco, Júlio Cesar Teixeira, um pedreiro com experiência ganha, em média, R$ 3 mil mensais. Mas há profissionais que chegam a receber até R$ 6 mil: “Segurar um profissional qualificado está muito difícil. Se você não oferecer um salário muito bom, ele vai para o concorrente”.

Qualificação é caminho certo

Os primos Elison Zilmar Régis e Diego de Mello Cesar querem aproveitar o bom momento para garantir o futuro. Eles fazem o curso do Senai para Eletricista Instalador de Residências. Sabem que, com o diploma em mãos, conseguir emprego não será problema, ainda mais com a experiência de quatro anos no ramo. “Lá em Biguaçu, o que não falta é casa sendo construída precisando de instalação elétrica”, conta Elison, que mora e trabalha na cidade.

Vagas

Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) da Grande Florianópolis, há cerca de 5 mil vagas em aberto para o setor na região. O presidente, Hélio Bairros, diz que a falta de mão de obra abrange todas as profissões do ramo, desde serventes até engenheiros. Alguns casos, porém, são mais graves, como a função de carpinteiro. Para o gerente de Recusos Humanos Júlio Teixeira, essa profissão está acabando pela falta de bons profissionais no mercado. Com isso, o salário sobe.

Mercado em alta

44.573 novos postos de trabalho foram criados em janeiro e fevereiro na região

49.084 vagas foram abertas na construção em 12 meses

Fonte: Sine Grande Florianópolis

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