Peças serão analisadas pela universidade e por equipes técnicas de órgãos públicos do DF para decidir se a estrutura pode ser recuperada ou se deve ser reconstruída

Tráfego de veículos e circulação de pedestres já estão liberadas na região do desabamento (Crédito: Tony Winston/Agência Brasília)

16/02/2018 | 12:15 – A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) começou a colher amostras da parte que desabou do viaduto da galeria dos Estados, no dia 6 de fevereiro, em Brasília.

As peças recolhidas serão levadas para análise na Universidade de Brasília (UnB). Após o levantamento, junto com o Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER) e representantes da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, será decidido se a estrutura remanescente será recuperada ou será completamente demolida e reconstruída.

O trânsito para veículos e pedestres já começou a ser liberado o início dessa manhã, com redução do limite de velocidade para 40 km/h.

Escoramento

Em paralelo à análise das amostras, estão sendo realizadas as obras de escoramento primário da estrutura restante e os últimos ajustes nas vias de ligação entre Eixinhos e Eixão. O procedimento garante a segurança do tráfego de veículos no eixo rodoviário e a segurança de pedestres e trabalhadores da obra.

Desde o desabamento, já foram liberados R$ 50 milhões da reserva de contingência para a preservação de pontes e outras obras de arte em todo o DF.

Quer saber mais sobre o desabamento do viaduto da galeria dos Estados?

Estrutura de viaduto do Eixo Sul desaba no centro de Brasília

Reforma de viaduto que desabou pode levar seis meses, diz Crea-DF

UnB vai estudar amostras do viaduto que desabou em Brasília