Venda de imóveis novos em São Paulo recua 9,7% em abril, diz Secovi
De janeiro a abril, foram comercializados 7,407 mil imóveis novos no município
11 de junho de 2012 - As vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo mostraram desempenho positivo nos quatro primeiros meses de 2012, tanto em número de unidades quanto em valor, confirmando as expectativas iniciais de crescimento, de acordo com pesquisa de mercado realizada pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Contudo, considerando-se apenas o mês de abril, houve queda nos volumes comercializados, diante do cenário econômico incerto.
Conforme o levantamento, naquele mês, as vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo somaram 2,007 mil unidades, com queda de 9,7% ante março. Para o Secovi-SP, esse desempenho sinaliza para “este ano crescimento próximo ao de 2011, apesar das medidas anticíclicas governamentais, incluindo a redução da taxa básica de juros”.
De janeiro a abril, foram comercializados 7,407 mil imóveis novos no município, o equivalente a alta de 12,5% na comparação com o registrado em igual intervalo de 2011. Em valores atualizados, as vendas no quadrimestre totalizaram R$ 3,6 bilhões, com expansão real de 6,9% na mesma base de comparação.
Segundo a pesquisa do Secovi-SP, também houve melhora no indicador que mede a velocidade de vendas (VSO), que expressa a relação entre o total de unidades vendidas e o total de imóveis ofertados. Esse índice passou de 56,7% em dezembro para 60,4% em abril, “contribuindo para explicar o papel relevante do crescimento de vendas em unidades”, segundo o sindicato.
No mês, o total de lançamentos na cidade de São Paulo, conforme levantamento da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) ficou em 1,622 mil unidades, com crescimento de 2,8% ante o mês anterior. No quadrimestre, contudo, houve queda de 27,6%, para 5,257 mil imóveis novos.
Dessa forma, a oferta final de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo recuou 10,6% de janeiro a abril, com 17,632 mil unidades. O levantamento aponta ainda que imóveis de dois e três dormitórios seguem na liderança das vendas, com participação conjunta de 85,6% do total negociado.
Fonte: Valor Econômico