Venda de material de construção continua em queda
De acordo com a Abramat, em abril números apresentaram queda de 17,5% em relação ao mesmo mês do ano passado
21 de maio de 2009 - As vendas de material de construção não estão reagindo como esperava o setor. Apesar da redução do IPI de vários produtos, o faturamento da indústria continua em queda.
Isso é reflexo direto do recuo no mercado imobiliário que, embora esteja melhorando, registrou uma queda importante de vendas e lançamentos no primeiro trimestre deste ano em comparação com os primeiros três meses de 2008.
As vendas de materiais de construção em abril apresentaram queda de 17,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados deflacionados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).
No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, o recuo é de 16,38% em relação ao mesmo período de 2008. Na comparação com o mês anterior, houve queda de 4,45%. Apenas nos últimos 12 meses é que as vendas superam o período anterior em 3%.
A redução do imposto anunciada pelo governo federal vale até 16 de julho. A Abramat pretende negociar com o governo a ampliação da desoneração do IPI e da lista de materiais com alíquota zero.
Apesar de o pacote habitacional do governo ter estimulado as empresas que atuam na baixa renda, o mercado de uma forma geral teve um forte recuo no primeiro trimestre. Segundo dados do Secovi, de janeiro a março, no município de São Paulo, as vendas de imóveis somaram 4,8 mil unidades, queda de 43% sobre o primeiro trimestre do ano passado.
A previsão da entidade é que, em 2009, sejam vendidas 29 mil unidades, contra 32,8 mil no ano passado. A velocidade de vendas também caiu, ficou em 8% contra, 13,9% nos primeiros três meses de 2008.
De acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), os lançamentos no primeiro trimestre somaram 3,1 mil unidades, contra 7 mil no começo de 2008. Mas o nível de lançamentos foi progressivo: em março, na capital paulista, foram lançadas 1.561 unidades, contra 1.211 em fevereiro e 382 em janeiro.
Em, abril, segundo o Secovi, as empresas sondadas estimaram um aumento de unidades negociadas da ordem de 20% a 25% em relação a março.
Fonte: Valor Econômico - SP
21 de maio de 2009 - As vendas de material de construção não estão reagindo como esperava o setor. Apesar da redução do IPI de vários produtos, o faturamento da indústria continua em queda.
Isso é reflexo direto do recuo no mercado imobiliário que, embora esteja melhorando, registrou uma queda importante de vendas e lançamentos no primeiro trimestre deste ano em comparação com os primeiros três meses de 2008.
As vendas de materiais de construção em abril apresentaram queda de 17,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados deflacionados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).
No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, o recuo é de 16,38% em relação ao mesmo período de 2008. Na comparação com o mês anterior, houve queda de 4,45%. Apenas nos últimos 12 meses é que as vendas superam o período anterior em 3%.
A redução do imposto anunciada pelo governo federal vale até 16 de julho. A Abramat pretende negociar com o governo a ampliação da desoneração do IPI e da lista de materiais com alíquota zero.
Apesar de o pacote habitacional do governo ter estimulado as empresas que atuam na baixa renda, o mercado de uma forma geral teve um forte recuo no primeiro trimestre. Segundo dados do Secovi, de janeiro a março, no município de São Paulo, as vendas de imóveis somaram 4,8 mil unidades, queda de 43% sobre o primeiro trimestre do ano passado.
A previsão da entidade é que, em 2009, sejam vendidas 29 mil unidades, contra 32,8 mil no ano passado. A velocidade de vendas também caiu, ficou em 8% contra, 13,9% nos primeiros três meses de 2008.
De acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), os lançamentos no primeiro trimestre somaram 3,1 mil unidades, contra 7 mil no começo de 2008. Mas o nível de lançamentos foi progressivo: em março, na capital paulista, foram lançadas 1.561 unidades, contra 1.211 em fevereiro e 382 em janeiro.
Em, abril, segundo o Secovi, as empresas sondadas estimaram um aumento de unidades negociadas da ordem de 20% a 25% em relação a março.
Fonte: Valor Econômico - SP