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Venda de material de construção cresce 10,6%, afirma a Anamaco

Texto: Redação AECweb

Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção considerou o resultado bastante positivo e ressalta que possível manter a média

28 de janeiro de 2011 - Vendas de material de construção no varejo cresceram 10,6% em 2010 ante o ano anterior, somando R$ 49,80 bilhões. Segundo dados da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), em pesquisa realizada em parceria com o Ibope Inteligência, no mês de dezembro, entretanto, as vendas recuaram 4,6% na comparação com novembro e apontaram declínio de 2,5% sobre o mesmo mês de 2009.

Apesar da retração no último mês do ano, em nota a associação considerou o resultado bastante positivo. Para o presidente da entidade, Cláudio Conz, que definiu a performance do ano como "extraordinária", é possível manter a média de crescimento se for considerada a continuidade das ações que aqueceram o setor durante o ano passado, como a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o programa "Minha Casa, Minha Vida" e o aumento do crédito e dos financiamentos.

Diante da expectativa de crescimento do PIB, previsto para mais de 4,5% em 2011, a Anamaco prevê expansão de 11% nas vendas. Para Conz, o papel das classes mais baixas, que tiveram acesso ao mercado, foi fundamental para o crescimento do setor não apenas em 2010, mas durante todo o governo de Lula. "No período do governo de Lula, a economia cresceu 37,3%. As exportações do País mais que triplicaram. A inflação caiu de 12,5% para 5,6% ao ano. A taxa básica de juros reais também cedeu de 15% para 6%. O desemprego foi reduzido à metade", lembra.

Este ano

De acordo com Conz, para 2011, a Anamaco pretende criar um fundo de investimentos para apoiar os associados, especialmente os de pequeno e médio porte, com empréstimos de R$ 500 mil a R$ 4 milhões, com prazos mais longos e taxas inferiores a 1,5%. "Também estamos negociando a convergência de uma única máquina de captação de cartões de crédito com taxas menores que as atuais, além da simplificação e uniformização estadual das atuais regras da Substituição Tributária, com agrupamento das MVAs (Margem de Valor Agregado). No Estado de São Paulo, por exemplo estão em vigor hoje mais de 100 MVAs, o que torna o processo de cálculo final do produto bastante burocrático para as lojas que em média comercializam mais de 5 mil itens", esclarece. "Pretendemos atuar junto ao governo na desburocratização para as empresas menores."

Fonte: DCI - SP

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