Venda de produtos de construção se reanima
Redução do IPI colaborou para o crescimento de 4,5% nas vendas do setor
03 de junho de 2009 - As vendas de varejo do setor de material de construção cresceram 4,5% no mês de maio, na comparação com o mesmo período do ano passado. Uma das alavancas para este resultado positivo foi a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI).
Uma das redes que comemoram o bom resultado é a Dicico. "Na rede, quando comparamos a base do mês passado à de maio de 2008, vemos crescimento de 14%", comemorou Claudio Fortuna, gerente de Marketing da rede, que prevê alta de 28% na Dicico até dezembro.
Fortuna explica que o crescimento das vendas da rede aconteceu por um conjunto de fatores, como investimento em marketing. "Neste mês, teoricamente o último com redução do IPI, investiremos cerca de R$ 2 milhões em publicidade para divulgar promoções. O consumidor entendeu e voltou às compras."
Segundo ele, a estratégia é fazer anúncio em televisão, na capital paulista, e em rádio, na região da Baixada Santista, de Campinas e Piracicaba. Nas praças menores, os anúncios serão veiculados em mídia impressa. "O importante é aproveitar o mês de junho para fazer dele um mês fantástico de vendas. Vamos bater forte na questão da redução do imposto."
Quanto à expansão, a rede pretende abrir mais cinco lojas no segundo semestre. "Seguramos as inaugurações no primeiro semestre, mas agora retomamos os investimentos e já iniciamos as negociações."
Na concorrente Telha Norte, a recuperação das vendas também é percebida. Sem revelar as cifras, Marcelo Roffe, diretor de Mercadorias e Marketing de Produtos da Construmega, holding que também detém as marcas Pro Telha Norte e Center Líder, diz que desde os anúncios de redução do IPI (feitos pelo Governo Federal em 1º e 15 de abril) houve melhoras.
"O anúncio trouxe movimento de consumidores nas lojas, motivados pela possibilidade real de adquirir itens com descontos significativos." Na opinião de Roffe, a redução de IPI traz igualdade mercadológica e por isso seria "muito positiva a prorrogação do prazo".
Setor
Levantamento feito pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) revelou que, no acumulado do ano, na comparação com o mesmo período de 2008, o crescimento foi de 0%.
"Mantivemos os mesmos índices, visto que no ano passado tivemos recorde de faturamento, correspondente a R$ 43,23 bilhões, 9,5% a mais que em 2007", explica o presidente da associação, Cláudio Conz.
Para Conz. os números mostram que o setor começa realmente a ter uma recuperação. "Iniciamos o ano com queda de 12% nas vendas, em janeiro e fevereiro, mas agora o quadro mudou", ressaltou Conz.
De acordo com a entidade, houve crescimento de vendas nos meses de março, abril e maio. "O crescimento foi constante e isto nos permite ter segurança ao afirmar que poderemos fechar 2009 com crescimento de 5% sobre 2008", completa.
Segundo o estudo da entidade, nos meses de abril e maio a redução do IPI sobre 30 itens trouxe uma redução média de 8,5% dos preços. "Foi necessário vendermos mais quantidade para alcançarmos este faturamento."
Conz lembra que diversas matérias-primas tiveram forte queda de preço, como o fio de cobre, cujo preço caiu 35%.
Maior verba de marketing na briga pelos consumidores sempre de olho na redução de preços levaram Dicico e Telhanorte a alcançar forte alta nas vendas de material de construção.
Fonte: DCI - SP
03 de junho de 2009 - As vendas de varejo do setor de material de construção cresceram 4,5% no mês de maio, na comparação com o mesmo período do ano passado. Uma das alavancas para este resultado positivo foi a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI).
Uma das redes que comemoram o bom resultado é a Dicico. "Na rede, quando comparamos a base do mês passado à de maio de 2008, vemos crescimento de 14%", comemorou Claudio Fortuna, gerente de Marketing da rede, que prevê alta de 28% na Dicico até dezembro.
Fortuna explica que o crescimento das vendas da rede aconteceu por um conjunto de fatores, como investimento em marketing. "Neste mês, teoricamente o último com redução do IPI, investiremos cerca de R$ 2 milhões em publicidade para divulgar promoções. O consumidor entendeu e voltou às compras."
Segundo ele, a estratégia é fazer anúncio em televisão, na capital paulista, e em rádio, na região da Baixada Santista, de Campinas e Piracicaba. Nas praças menores, os anúncios serão veiculados em mídia impressa. "O importante é aproveitar o mês de junho para fazer dele um mês fantástico de vendas. Vamos bater forte na questão da redução do imposto."
Quanto à expansão, a rede pretende abrir mais cinco lojas no segundo semestre. "Seguramos as inaugurações no primeiro semestre, mas agora retomamos os investimentos e já iniciamos as negociações."
Na concorrente Telha Norte, a recuperação das vendas também é percebida. Sem revelar as cifras, Marcelo Roffe, diretor de Mercadorias e Marketing de Produtos da Construmega, holding que também detém as marcas Pro Telha Norte e Center Líder, diz que desde os anúncios de redução do IPI (feitos pelo Governo Federal em 1º e 15 de abril) houve melhoras.
"O anúncio trouxe movimento de consumidores nas lojas, motivados pela possibilidade real de adquirir itens com descontos significativos." Na opinião de Roffe, a redução de IPI traz igualdade mercadológica e por isso seria "muito positiva a prorrogação do prazo".
Setor
Levantamento feito pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) revelou que, no acumulado do ano, na comparação com o mesmo período de 2008, o crescimento foi de 0%.
"Mantivemos os mesmos índices, visto que no ano passado tivemos recorde de faturamento, correspondente a R$ 43,23 bilhões, 9,5% a mais que em 2007", explica o presidente da associação, Cláudio Conz.
Para Conz. os números mostram que o setor começa realmente a ter uma recuperação. "Iniciamos o ano com queda de 12% nas vendas, em janeiro e fevereiro, mas agora o quadro mudou", ressaltou Conz.
De acordo com a entidade, houve crescimento de vendas nos meses de março, abril e maio. "O crescimento foi constante e isto nos permite ter segurança ao afirmar que poderemos fechar 2009 com crescimento de 5% sobre 2008", completa.
Segundo o estudo da entidade, nos meses de abril e maio a redução do IPI sobre 30 itens trouxe uma redução média de 8,5% dos preços. "Foi necessário vendermos mais quantidade para alcançarmos este faturamento."
Conz lembra que diversas matérias-primas tiveram forte queda de preço, como o fio de cobre, cujo preço caiu 35%.
Maior verba de marketing na briga pelos consumidores sempre de olho na redução de preços levaram Dicico e Telhanorte a alcançar forte alta nas vendas de material de construção.
Fonte: DCI - SP