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Vendas de material de construção crescem 3% em abril

Texto: Redação AECweb

Expectativa de recuperação dos varejistas continua muito forte, já para o mês de maio

09 de maio de 2012 - Pesquisa mensal realizada pela Anamaco e divulgada hoje revelou que as vendas de material de construção caíram 8,5% no mês de abril, em relação a março deste ano. Já na comparação com abril do ano passado, as vendas cresceram 3%. Com relação aos quatro primeiros meses de 2012 sobre o mesmo período do ano passado, as vendas cresceram 1,5%.

Para o presidente da Anamaco Cláudio Conz, os resultados são bastante preocupantes, já que a expectativa de aumento de vendas para abril era muito positiva.

- Com certeza este resultado é reflexo do anúncio feito pelo governo ainda em janeiro, que propunha a criação do Fimac/FGTS, linha de crédito para materiais de construção com os recursos do fundo, com juros menores que 1% ao mês e que ainda não foi colocado no mercado, não sendo encontrado pelos consumidores disponível nos bancos. Eles estão adiando as compras enquanto podem, enquanto as promessas de queda nos juros de financiamento não se materializam para o mercado - afirmou.

Ainda de acordo com a pesquisa mensal da Anamaco, a expectativa de recuperação dos varejistas continua muito forte, já para o mês de maio.

- Esperamos ter um crescimento de 8% nas vendas este ano de 2012, já que em 2011 nosso resultado não passou de 4,5%. No entanto, se não apresentarmos uma recuperação já em maio, a Anamaco terá de rever esta previsão - disse Conz.

Em abril, tubos e conexões de PVC tiveram queda de 7,5%; metais tiveram queda de 5,5%; telhas de fibrocimento caíram 4,2%; argamassas tiveram queda de 5,5%; fechaduras caíram 7,5%. O segmento que mais caiu foi o de cimento, apresentando retração de 9%. O setor de iluminação residencial foi o único a não apresentar queda, permanecendo estável em relação a março.

As vendas de material de construção cresceram 4,5% em 2011 na comparação com 2010. O faturamento do setor no ano atingiu o recorde de R$ 52 bilhões.

Fonte: Monitor Mercantil

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