Volume de investimentos na economia caiu 4,7% em março, segundo Ipea
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
Na comparação com março de 2020, primeiro mês das medidas restritivas adotadas no Brasil para conter a circulação do novo coronavírus, investimentos tiveram alta de 27%
A construção civil manteve estabilidade em março (+0,1) ante fevereiro, após duas quedas seguidas em janeiro e fevereiro (Créditos: Jair Ferreira Belafacce/ Shutterstock)
08/06/2021 | 17:04 - O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que apura os investimentos no aumento da capacidade produtiva da economia e na reposição da depreciação do seu estoque de capital fixo, teve queda de 4,7% em março frente a fevereiro deste ano. Na comparação com março do ano passado, primeiro mês das medidas restritivas adotadas no Brasil para conter a circulação do novo coronavírus, o FBCF teve alta de 27%.
A divulgação foi feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea).
Na análise do primeiro trimestre de 2021, houve alta de 4,6% no período frente ao último trimestre do ano passado. Na comparação com primeiro trimestre do ano passado, o início deste ano teve alta de 17%. Em doze meses, o crescimento acumulado dos investimentos é de 2%.
Com relação ao consumo aparente de máquinas e equipamentos, em março, foi registrada queda de 11%. A importação desses bens caiu 12,8% e a produção nacional recuou 5,8% no mesmo período.
Apesar do resultado negativo em março, o primeiro trimestre do ano foi encerrado com alta de 25,6% no investimento em máquinas e equipamentos. O crescimento foi influenciado pela importação de plataformas de petróleo, que provocou uma alta trimestral de 82,7% no consumo aparente dos itens.
Já a construção civil manteve estabilidade em março (+0,1) ante fevereiro, após duas quedas seguidas em janeiro e fevereiro. No acumulado de 2021, o setor recuou 3,1% face ao último trimestre de 2020.