Obra de expansão de hospital contou com maquinários modernos e serviços especializados oferecidos pela Geofix
A obra de expansão do Hospital São Camilo, em São Paulo, aproveita um terreno de demolição e estacionamento desativado para implantar uma nova edificação hospitalar de 14 andares e cinco subsolos. São dois patamares de execução: um com 900 m² (cota de 100,20 m) e outro com 500 m² (cota de 103,20 m). No total, uma área de 1,4 mil m².
“Precisávamos executar toda a etapa da fundação em um prazo escasso para depois iniciar a construção do hospital a partir dos blocos de fundação. O desafio estava em executar a parede diafragma e as estacas escavadas simultaneamente”, afirma Giuliano Silva de Oliveira, engenheiro civil responsável pela obra.
Eram mais 1,8 mil m² de parede diafragma com profundidade entre 20 e 26 m; 986 m de estacas escavadas com diâmetro entre 0,80 e 1,90 m; profundidade de 9 e 46 m; e cerca de 2,4 mil m de tirantes com cargas entre 60 e 120 tf.
A Geofix esteve sempre à disposição para resolver possíveis problemas potenciais, inclusive disponibilizando máquinas de alta potência e eficiência para a execução dos serviços propostos. Muitos equipamentos, inclusive, foram utilizados até o seu limite, precisando de manutenção. E a Geofix estava preparada para atender todas as demandas em menos de 24 horas
Ficou a cargo da Geofix a missão de atender o planejamento da obra dentro da engenharia de fundação. Referência no mercado, a empresa executou o serviço com equipamentos modernos – recém adquiridos – e ofereceu acompanhamento full time na obra com uma equipe especializada.
“A Geofix esteve sempre à disposição para resolver possíveis problemas potenciais, inclusive disponibilizando máquinas de alta potência e eficiência para a execução dos serviços propostos. Muitos equipamentos, inclusive, foram utilizados até o seu limite, precisando de manutenção. E a Geofix estava preparada para atender todas as demandas em menos de 24 horas", destaca Giuliano.
O engenheiro explica como foi o processo: “A obra foi iniciada com a execução da parede de diafragma no patamar inferior. Após finalizá-la, fizemos o mesmo no superior. E simultaneamente iniciamos a execução das estacas escavadas no patamar inferior. Só que encontramos muitas dificuldades, pois a obra estava localizada num terreno proveniente de demolição, atrás de uma parede de diafragma pré-existente. Assim, durante a execução, nos deparamos diversas vezes com interferências como tubulões de base alargada e cordoalhas de tirantes. No fim, obtivemos sucesso na remoção dessas interferências e a obra prosseguiu normalmente até seu final”.
Giuliano conta, ainda, que após finalizar as estacas escavadas no patamar superior, teve a execução dos tirantes. “E a execução de cinco linhas de tirantes permitiu que a obra fosse escavada até a cota 86,20 m, contando assim com cinco subsolos”, complementa.
Parede diafragma
Com grande multiplicidade de aplicações, como escavações provisórias ou permanentes (estações, subsolos de edifícios, casa de bombas etc.), obras portuárias e barragens, as paredes moldadas no solo são cortinas executadas que possibilitam o preenchimento de concreto numa trincheira aberta no terreno, que por sua vez é mantida estável com o auxílio de uma lama especial. O processo permite uma execução sem vibrações e sem ruído das estacas; atravessa camadas de grande resistência, entre outras vantagens.
Estacas escavadas
As estacas escavadas, ou barretes, são estacas executadas nas fundações indiretas de Construção Civil. Elas permitem o enchimento com concreto (simples ou armado) da trincheira aberta no terreno, que por sua vez é mantida estável com o auxílio de uma lama especial. As estacas e barretes possuem como elementos de suporte de escavações grande resistência e pequena deformabilidade, sendo a solução mais indicada para suporte de escavações próximas a prédios existentes.