O Aeroporto Internacional de Fortaleza Pinto Martins está na primeira das duas fases da obra de ampliação, a ser concluída em 2017. O número de pontes de embarque aumentará de sete para 16, e o terminal de passageiros terá capacidade para 133 mil m² (atualmente é de 38 mil m²). A expectativa é que o complexo atenda 8,6 milhões de passageiros durante a Copa do Mundo FIFA 2014. Após a finalização da reforma terá condições de receber cerca 11,2 milhões de pessoas.
O curto prazo para a conclusão da etapa da obra implicava na escolha de métodos construtivos que fugissem do convencional a fim de acelerar as etapas de execução, mantendo o alto nível de qualidade e tecnologia.
A montagem da estrutura do aeroporto também deveria estar preparada para suportar as ações de intempéries, considerando que a etapa da obra coincidia com o período marcado por chuvas intensas na região.
O projeto inicial especificava o uso de protensão aderente, mas após estudo de viabilidade técnica a Impacto Protensão – referência neste tipo de execução – identificou que a melhor alternativa era o uso de monocordoalhas engraxadas (modelo CP190RB), técnica em que é pioneira.
O uso das monocordoalhas engraxadas CP190RB nas vigas de estrutura deu agilidade à obra, beneficiando não apenas o cronograma, mas também o orçamento, proporcionando economia de quase R$ 1 milhão
O uso destes elementos nas vigas de estrutura deu agilidade à obra, beneficiando não apenas o cronograma, mas também o orçamento, proporcionando economia de quase R$ 1 milhão.
De acordo com os engenheiros da Impacto Protensão o serviço foi executado em etapas. “As cordoalhas de comprimento variável de 40 m a 65 m foram entregues em rolos identificados por viga e setor, e abertas somente no canteiro. Depois, as cordoalhas foram lançadas nas vigas e montadas de acordo com a distribuição de cargas em cada estrutura. A protensão foi definida em duas etapas: primeira aos 7 dias após concretagem e segunda com 28 dias ”, explicam.
Com as monocordoalhas engraxadas CP190RB a obra obteve:
• Estruturas com deformação e fissuração controladas;
• Emprego mais eficiente do concreto e do aço, permitindo secções de dimensões mais reduzidas e maiores vãos;
• Redução significativa dos custos.
O sistema não aderente de protensão ainda adiciona vantagens em relação ao aderente:
• Dispensa de bainha metálica e a posterior injeção de nata de cimento.
• As cordoalhas são de fácil manuseio, colocação e fixação.
• Os macacos hidráulicos e o sistema de ancoragem são menores que os aderentes.
A protensão também possibilita a criação de estruturas com número reduzido de pilares, lajes planas (melhor utilização do espaço interno), e fachadas mais abertas para iluminação e ventilação.