Resistência, segurança, bom prazo de entrega, modularidade e garantia são características necessárias que um bom armário deve oferecer
Redação AECweb
No momento da especificação de armários para multi-uso, multi-uso específico e profissional, é preciso atentar para detalhes técnicos, estéticos e de projeto. A escolha pode responder à otimização do espaço que vai receber a peça, oferecendo ainda conforto e segurança aos usuários. Entre os vários segmentos que necessitam desse mobiliário estão as indústrias, escolas, academias, clubes e hospitais.
“No mercado, todos os produtos são padronizados. Mas, há empresas que possuem uma área de projetos personalizados que desenvolve o armário de acordo com a necessidade do cliente”, diz Adriano Gomes, analista de Marketing da Nilko, empresa especializada desde 1990. Resistência, segurança, bom prazo de entrega, modularidade e garantia são características necessárias que um bom armário deve oferecer para a empresa e os usuários diretos. “O material usado, o tipo de pintura, as medidas e se a empresa segue normas de qualidade estabelecem a boa escolha na hora da compra dos armários”, diz Gomes. Para ele, um bom armário é o produzido em chapa de aço galvanizado, seguindo a norma NBR 7008, com dobradiças internas e acabamento superficial em pintura epóxi-pó.
“A tecnologia dos armários evoluiu nos aspectos de segurança e peso. Hoje, já são desenvolvidos com algumas partes com materiais mais leves, como o alumínio, e no nosso caso, com o exclusivo sistema de dobras enroladas que deixa o armário livre de arestas cortantes”, revela, sublinhando que, mais do que tecnologia, esses produtos agregaram a nanotecnologia - milhares de vezes menor que um milímetro - em tintas bactericidas, ou seja, o pó da tinta já recebe um agente que mata as bactérias.
Mas, ainda não é tudo. Os bons armários multi-uso apresentam vantagens como maior resistência mecânica, durabilidade, praticidade, fechadura personalizada, flexibilidade e o sistema de ventilação que permite maior fluxo de ar e, ao mesmo tempo, prevenindo a entrada de poeira. De acordo com Adriano Gomes cada segmento tem sua necessidade. “Os clubes, pela alta umidade dos vestiários, exigem uma chapa galvanizada. Já os hospitais, por causa da biossegurança, precisam de um tratamento superficial que inibe a proliferação de fungos, no caso a tinta antimicrobiana” explica ele. Já as indústrias que atuam com produtos corrosivos, como a de açúcar, pedem armários com acabamento com pintura epóxi, que não se danifica com o uso, comum nesse setor, de produtos de limpeza abrasivos.
Existem no mercado, assessórios comuns aos armários como bases elevadas em inox, assentos em aço ou em madeira, porta-objeto nas portas e cabideiros. A escolha dos acessórios depende da necessidade de uso de cada segmento: “uma escola precisa de porta-objetos nas portas, já uma indústria não”, exemplifica. Gomes ressalta, ainda, que a estética e a qualidade de acabamento fazem a diferença, principalmente em locais de acesso ao público como shoppings e lojas.