A reforma do principal complexo esportivo de Curitiba, o estádio Joaquim Américo Guimarães, notabilizou-se pelo projeto minucioso que priorizou o uso de materiais tradicionais e contemporâneos, como o concreto aparente e a estrutura metálica. Ao longo da readequação, a popular Arena da Baixada ampliou sua capacidade para mais de 42 mil pessoas e recebeu novas instalações para atender os requisitos da FIFA na realização da Copa do Mundo.
Com o formato de uma grande “caixa iluminante”, o estádio tornou-se um dos grandes marcos arquitetônicos da cidade.
Sua composição é estabelecida por um anel, estrutura já existente, que possibilitou a implantação de uma nova edificação, favorecendo aspectos como visibilidade, conforto e segurança. Além do campo de futebol, possui ampla área de circulação, escritório e apoio, instalações sanitárias e os espaços dedicados a jogadores, árbitros e outros envolvidos no evento. Assim, chegou a uma área que supera 126 mil m².
O acabamento da obra foi um capítulo a parte, levando em conta a escolha detalhada dos materiais para cada área do estádio. A especificação dos pisos, por exemplo, englobou esse cenário. Primeiro no que diz respeito as características técnicas, como resistência, estética e simples manutenção. Outra preocupação envolvia o processo de instalação, já que o prazo era escasso e muitas outras aplicações estavam em curso ao mesmo tempo.
Portanto, a etapa de colocação do piso deveria ser ágil e o material resistente ao fluxo intenso de pessoas, máquinas e equipamentos que transitariam pelos locais posteriormente.
A Tecnogran uniu as duas forças necessárias para atender a obra: qualidade dos produtos e eficiência no atendimento.
A compreensão do projeto exigiu que a empresa fornecesse três tipos de piso: Reggia – um piso interno resistente nas cores branca e cinza –, Lavaggio – que mantém as características do modelo anterior para aplicação em espaços externos, mas com o diferencial de ser antiderrapante – e o Drenante, utilizado extensamente na área do acesso principal do estádio.
“O piso Drenante permitiu diminuir o espaço dos canteiros para jardim e aumentar os ambientes de circulação, mas sem eliminar as áreas permeáveis, que são de extrema importância. Já o piso Reggia teve aplicação em duas etapas a fim de atender a solicitação do cliente. A primeira abrangeu o assentamento do piso e o rejuntamento, enquanto a outra envolveu o polimento e o acabamento final. Ao todo, foram 10 meses de obra, considerando o intervalo entre as fases. Por fim, o piso externo Lavaggio e o Drenante foram aplicados no final da obra, tomando 14,3 mil m² em dois meses de trabalho totalmente concentrado na finalização da instalação”, conta a arquiteta Mariane de Moraes Machado Silva, da Tecnogran.
Necessário salientar que a execução dos pisos na obra ocorreu mediante uma estratégia de fabricação e entrega dos materiais que acompanhou a velocidade da instalação, sem deixar a obra parada, e otimizando o tempo.
Lavaggio é um piso para áreas externas de característica antiderrapante. Como matéria-prima, une a reconstituição do mármore e do granito, personalizando os espaços. Resistente ao tráfego e índices reduzidos de desgaste por abrasão, o produto atende calçadas, garagens, estacionamentos, pátios e outros ambientes.
Reggia é um piso para áreas internas de tráfego pesado que agrega estética e resistência. Prático de instalar e com manutenção reduzida, o produto tem aspecto polido com relevo e tem propriedades contra o escorregamento. Está disponível nas dimensões de 40 x 40 x 3 cm ou 40 x 40 x 1,6 cm.
O piso Drenante permite a pavimentação de grandes áreas sem comprometer a permeabilidade do solo. Destacam-se pelo excelente padrão estético, com acabamento rústico, e pelas propriedades antiderrapantes. Tornam-se a solução ideal para evitar enchentes, alagamentos e outros problemas. Sua estrutura permite a infiltração das águas pluviais de forma eficaz.