Material imprescindível em uma obra, o Cimento é um pó fino que endurece quando misturado à água. É composto basicamente de clínquer, uma mistura de calcário, argila e componentes químicos. A adição de gesso, escória, argila pozolânica e fíler calcário alteram as características do produto.
O aditivo empregado varia de acordo com o local onde a fábrica está instalada, pois há matérias-primas que não são encontradas em algumas regiões. Assim, no Sudeste, são comuns os cimentos com escória, resíduo de siderúrgicas.
Já no Sul usa-se mais a pozolana, resíduo da queima de carvão mineral das termelétricas. No Nordeste, o cimento também é pozolânico, mas produzido com uma pozolana proveniente da calcinação da argila.
O nome completo deste pó fino tão amplamente usado na construção civil é Cimento Portland, em homenagem ao empresário inglês Joseph Aspdin, que o descobriu em 1824 na ilha britânica de Portland.
Os cimentos são divididos em cinco tipos, além de três especiais, todos normatizados pela ABNT.
Diferentemente dos outros cimentos, que demoram um mês para atingir boa resistência, o CP-V precisa de apenas uma semana. Contudo, como endurece rápido, precisa ser bem curado para que não apareçam fissuras e trincas, principalmente quando a concretagem é feita em dias muito secos, com vento e insolação.
Os cimentos CP-III e CP-IV apresentam algumas vantagens: eles garantem ao concreto durabilidade, estabilidade e impermeabilidade. Também apresentam menor calor de hidratação, maior resistência a sulfatos, à compressão, à tração e à flexão.
Por conta dessas características, são ideais para barragens, peças de grande porte, fundações de pilares, obras localizadas em terrenos próximos ao mar, pavimentação de estradas, pistas de aeroportos etc.
O cimento dura no máximo três meses. Para que ele não estrague antes desse período, é preciso armazená-lo corretamente.
Deixar as pilhas de sacos de Cimento com, no máximo, 10 sacos sobre estrados a, no mínimo, 30 cm do chão e longe das paredes por conta da umidade.
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