Depois de comprar o apartamento dos seus sonhos, finalmente seu time chega à final do campeonato de futebol. É a deixa perfeita para convidar os amigos para inaugurar a varanda gourmet e ver o jogo. Tudo vai muito bem até que, logo no primeiro tempo, seus vizinhos gritam gol. Na sua TV, a bola ainda está sendo disputada no meio de campo. Só alguns segundos depois é que você pode finalmente comemorar: ufa, o gol foi do seu time.
A demora na transmissão, você logo descobre, ocorre porque seu vizinho é cliente de uma operadora de TV que utiliza fibra óptica e você não. No fim do jogo, a alegria pela vitória do seu time acaba ofuscada pelo “atraso” tecnológico.
Quando você comprou e equipou o apartamento, pensou em muitos detalhes: na economia de água e de energia, em equipamentos que gastam pouca eletricidade, no modem mais moderno para garantir wi-fi em todo apartamento... Mas não observou um detalhe fundamental: como levar a banda larga para dentro do seu imóvel.
O dilema só aumenta quando a opção é por uma casa inteligente, com sistemas de iluminação, ar-condicionado, vigilância, controle de eletrônicos e até a distribuição de mídia (imagem e som) para todos os cômodos – tudo controlado pelo celular. As casas inteligentes exigem conexão de banda larga e a fibra óptica é a melhor opção para quem procura qualidade e confiabilidade.
Segundo dados recentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), oito em cada dez novos acessos são feitos por conexões que utilizam fibra óptica. Em julho, o Brasil contava com 30,5 milhões de conexões ativas, o que significa uma adição líquida de 1,65 milhão de novos assinantes desde janeiro. E, segundo o relatório, a maioria dessas adições ocorre em conexões por fibra óptica, que somaram 1,36 milhão de acessos – um crescimento de 82% das redes. Ao todo, o País conta com 4,4 milhões de conexões em fibra óptica, ou 14,4% do total de 30,5 milhões.
No entanto, apesar de popular, a banda larga por fibra óptica ainda enfrenta vários obstáculos até chegar dentro da casa do cliente. Dutos entupidos, falta de espaço, restrições estéticas para a colocação de equipamentos na fachada ou nas áreas comuns são alguns dos empecilhos encontrados para quem quer modernizar seu acesso à Internet. Por isso, engenheiros, arquitetos e empreiteiros vem apostando na adoção de redes FFTx, preparando os empreendimentos para oferecer a melhor conexão possível.
Como as redes habituais (metálicas) não dão mais conta de transmitir tantos dados quanto necessários, estão sendo amplamente adotadas as redes do tipo PON (Passive Optical Network), chamadas redes FTTx. O nome “Fiber To The x” (em português, “fibra até o x”), significa que há uma fibra óptica ligando um ponto ao outro, onde o x pode ser B (Building ou prédio), C (central, gabinete ou Cabinet), N (Nó ou Node) ou H (Casa ou Home).
Mais do que melhorar o acesso à Internet, o acesso à banda larga pode agradar o bolso, também. Estudo da consultoria norte-americana RVA LLC, o “Relatório de Fibra Norte-Americana para Casa e Análise e Previsão Avançada de Banda Larga para 2021” – realizado com 4,5 mil propriedades – mostra que se as operadoras são autorizadas a instalar redes FTTH no imóvel, seu preço pode subir até 11%. Além disso, compradores aceitam pagar até 2% a mais e locadores pagam até 15% a mais por imóveis com FTTH já disponível.
As vantagens aos compradores não se limitam à valorização extra do imóvel. No modelo adotado no Per, o consumidor poderá exercer a livre escolha, já que a operadora que ele escolher terá facilidade e segurança para conectar o habitante rapidamente à rede externa. Com isso, poderá desfrutar de forma imediata da conexão de alta velocidade e bom desempenho, streamings em tempo real, aproveitar vídeos em 4k e – melhor –, ter vários dispositivos conectados à uma rede de alta velocidade simultaneamente. Além de ficar preparado para a IoT (Internet das Coisas), você poderá comemorar o gol do seu time junto com o vizinho.