Top 5 cidades do futuro ao redor do mundo
Casas flutuantes, sem carro, no meio do deserto... Veja a lista que preparamos e surpreenda-se com as soluções das cidades inteligentes
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
Novo projeto urbano nas Maldivas abrigará 20 mil pessoas (Maldivas Floating City, Maldivas)
Com o aumento da população e do desmatamento, é urgente a necessidade por projetos urbanos cada vez mais práticos, funcionais e acessíveis. Outra demanda é por construções amigas do meio ambiente, sem poluição e com zero emissão e desperdício de materiais.
Para atender a essa tendência, muitos países já estão desenvolvendo suas próprias cidades do futuro. Conheça, a seguir, 5 projetos incríveis.
1- Maldivas Floating City, Maldivas
A cidade flutuante nas Maldivas terá cinco mil casas elevadas no mar (Foto: Divulgação/Maldivas Floating City, Maldivas)
Os impactos negativos do aquecimento global nas Maldivas são enormes e acredita-se que boa parte do território não será habitável até o final do século, pois ficará submerso. Foi por isso que o governo do país fez uma parceria com a Waterstudio para criar uma cidade sustentável e flutuante.
O local deve abrigar 20 mil pessoas em uma lagoa perto da capital. Serão cinco mil casas flutuantes baixas, com ruas de areia que interligarão a cidade, além de uma série de estruturas hexagonais elevadas no mar. A locomoção será realizada a pé, de barco ou por bicicletas e buggies.
2- Chengdu Future City, China
Chengdu será uma cidade totalmente sem carros, com rede de mobilidade inteligente (Foto: Divulgação/Chengdu Future City, China)
Vencedores do concurso de planejamento e arquitetura para a “Cidade da Ciência e Tecnologia do Futuro” de Chengdu, na China, os escritórios OMA + GMP estão trabalhando no projeto de uma cidade sustentável – e totalmente sem carros – para a capital de Sichuan.
Com uma área de 4,6 km², a Chengdu Future City se concentrará em uma topografia ondulada, com seis zonas distintas que terão edifícios com jardins e terraços integrados à natureza, sendo uma extensão da flora local. E mais: os prédios serão próximos uns dos outros.
3- Innovation Park, Estados Unidos
Área de 27,1 mil hectares se transformará em uma cidade inteligente nos Estados Unidos (Foto: Divulgação/Innovation Park, Estados Unidos)
A influente empresa de criptomoedas de Jeffrey Berns pretende transformar parte do deserto de Nevada, nos Estados Unidos, em uma cidade sustentável e inteligente.
Com a ajuda dos escritórios de arquitetura EYRC Architects + Tom Wiscombe Architecture, serão concebidas casas em uma área de 27,1 mil hectares. O destaque vai para a geração de energia das residências, que será por fontes solares e eólicas altamente tecnológicas. Além disso, a água será reciclada e recuperada.
Outra curiosidade: os dados pessoais (como o voto) dos moradores não serão acessíveis, pois a cidade foi projetada em blockchain (os registros digitais que rastreiam as transações cronológicas e públicas não poderão ser modificados), garantindo total privacidade.
4- The Orbit, Canadá
The Orbit será uma cidade agrícola que equilibrará sustentabilidade com as novas tecnologias (Foto: Divulgação/The Orbit, Canadá)
Com o projeto iniciado em 2019 pela empresa Toronto Partisans, The Orbit será uma cidade agrícola localizada em Toronto, no Canadá, com grande foco no meio ambiente. Seu objetivo? Equilibrar as novas tecnologias com a sustentabilidade.
Uma das intervenções tem a proposta de contribuir para a preservação das principais características da paisagem natural de Innisfil, onde ficará localizada a cidade (cerca de 80 quilômetros ao norte de Toronto).
A outra iniciativa visa uma nova estação de trens de alta velocidade, conectando a cidade à região metropolitana.
5- Amaravati, Índia
A Índia investirá na cidade mais sustentável do mundo (Foto: Divulgação/ Amaravati, Índia)
O escritório Foster + Partners é responsável pelo projeto urbano de Amaravati, que será a nova capital do estado de Andhra Pradesh, no sudeste da Índia. Localizada às margens do rio Krishna e com 217 km² de área, terá mais de 60% de toda a sua extensão ocupada por água ou vegetação.
A locomoção será realizada por veículos elétricos, ciclovias ao longo do rio e táxis aquáticos. No entanto, a obra vai demorar: a previsão é que seja concluída em 25 anos.