Mercado que movimenta 5 bilhões de dólares no mundo, com previsão de aumento para 20 bilhões em 2020, a impressão 3D está presente há um bom tempo no dia a dia das grandes indústrias. Porém, nos últimos anos, essa tecnologia vem ganhando muito espaço e já é encarada como uma revolução no processo de se fabricar as coisas. E, mais que isso, as impressoras tridimensionais não são apenas exclusividade das plantas de manufatura, estando presentes em microempresas, shoppings, escolas e lares.
Para entender melhor esse universo, é preciso subdividir as impressoras em três categorias: máquinas grandes, próprias para grandes companhias, já que usam materiais mais específicos e produzem peças extremamente detalhadas; médias, ideais para micro e pequenos empresários; e de uso pessoal, menores, que trabalham em plástico, são encontradas no varejo e podem ser operadas até por crianças de 7 anos. Além das impressoras, essa tecnologia oferece também escâneres que permitem digitalizar com enorme precisão objetos e pessoas e, a partir disso, gerar um arquivo para ser impresso em três dimensões.
Todos esses equipamentos representam a democratização da impressão 3D e fazem com que qualquer pessoa tenha acesso a ela. Porém, o que poucos sabem é que hoje em dia é possível também ter em mão objetos impressos em três dimensões sem necessidade de impressora, escâner, software ou mesmo habilidade para fazer arquivos: já existem sites que recebem encomendas de peças, quase sempre desenhadas por designers, e as entregam sem que o cliente saia de casa.
Isso tudo é a prova de que deixamos para trás a fase na qual a tecnologia era utilizada apenas para o desenvolvimento de protótipos em indústrias — que já a utilizam na produção — e estamos na fase da democratização, com cada vez mais novos equipamentos, materiais e serviços disponíveis. Todo o avanço dos últimos anos já nos faz afirmar que o futuro chegou, embora a impressão 3D, é claro, ainda tenha um longo caminho para percorrer.