Um engenheiro elétrico projetou sua casa na cidade de Embu das Artes (SP). Mas não é qualquer residência. Trata-se de uma moradia autossuficiente, econômica e sustentável.
Com estilo contemporâneo, o imóvel tem uma laje de 370 m², com 50 células fotovoltaicas que geram energia para todas as necessidades da casa, incluindo a alimentação de dois carros elétricos.
Ainda possui lajes e paredes com 20 cm de espessura para isolar a temperatura interna dos ambientes.
A laje ainda possui um sistema hidráulico independente para água de coleta e reúso, com uma estação de tratamento. Inclusive, para receber todos esses equipamentos, ela foi projetada com baixo índice de caimento.
Originalmente, o proprietário optou por utilizar um sistema de impermeabilização moldado no local com membrana acrílica 100% estruturada na laje. O sistema convencional com manta asfáltica poderia enfrentar problemas com os futuros equipamentos e dificultar a manutenção, já que ficaria sob o contrapiso.
No entanto, como havia pontos de empoçamento (não aceitos pelo sistema acrílico), a estanqueidade da laje não superou o período de dois anos.
Mesmo com sucessivas reaplicações do material, ocorreram: pontos de perda de adesão; perda do sistema por conta de reemulsionamento; enrijecimento e craquelamento (por conta do ataque dos raios UV) e, consequentemente, infiltrações.
Assim, foi necessário encontrar um sistema que conseguisse suportar empoçamentos, resistisse às intempéries e garantisse estabilidade contra os raios UV, sem perder capacidade de alongamento, adesão e estanqueidade.
Após analisar outras tecnologias, o proprietário percebeu que um sistema com base de silicone muito utilizado nos Estados Unidos, mas ainda novo no Brasil, possuía características que poderiam atender às necessidades do projeto. Dessa maneira, entrou em contato com a Impercoat – pioneira na comercialização de membranas de silicone no Brasil.
Para impermeabilizar a laje, a empresa indicou a Membrana de Silicone Enduris 3500, da multinacional GE Silicones – ideal para recuperação e impermeabilização de grandes telhados nos segmentos industrial, comercial e que também pode ser usado em lajes residências.
A membrana possui estabilidade, dureza e flexibilidade por décadas. Não craquela nem se desfaz, mesmo com empoçamentos de água ou exposta ao forte sol, ao calor, ao frio ou, até mesmo, à maresia.
O contato inicial entre o proprietário e a empresa ocorreu em fevereiro de 2023, época de muitas chuvas na região. Assim, foi necessário aguardar dois meses para aplicar a membrana da melhor maneira possível.
“Resistir às pressões, ter paciência e agir no momento certo foram pontos fundamentais para a aplicação eficaz e duradoura da Membrana de Silicone Enduris 3500 nesse projeto”, comenta Gabriel Rodrigues, diretor da Impercoat.
A Impercoat é um elo entre o consumidor, o fabricante e o aplicador. Ou seja, a empresa trabalhou para proporcionar o melhor resultado.
Passado o período chuvoso, a ONSITE Estruturas – empresa aplicadora credenciada da GE Silicones – fez a preparação da laje para depois aplicar da membrana de silicone.
Conheça as etapas:
Após essa etapa, a Membrana de Silicone Enduris 3500 foi aplicada com rolo de lã de carneiro sobre toda a laje, subindo pelo menos 10 cm nos ângulos de 90°, com espessura de 610 microns e consumo de 25 m² por balde de 19 L.
Com garantia de 10 anos e sem poluentes, a membrana dispensou a remoção da proteção mecânica ou da manta asfáltica pré-existente, não gerando lixo ou entulhos que ficariam por anos em aterros sanitários, além de barulho e outros desconfortos comuns em obras.
Assim, com a aplicação da membrana de silicone, o proprietário resolveu em poucas semanas um grande problema com infiltrações (que durou anos), aumentou a vida útil da laje e não gerou mais CO2 e lixo.
Local: Embu das Artes (SP)
Fornecedor: Impercoat
Aplicação: On-Site
Produtos: Membrana de Silicone Enduris 3500, Selante SWS e RF100