Alguns desses equipamentos são quase que presença constante nos canteiros. Estamos falando de betoneiras, escavadeiras, empilhadeiras e máquinas de solda, entre outras máquinas muito úteis na rotina de quem constrói.
A seguir você pode conhecer mais sobre alguns dos equipamentos mais utilizados nas obras brasileiras. Continue conosco para saber mais:
Antes de responder essa pergunta é importante ter em mente que cada tipo de obra necessita de um recurso diferente. De modo geral, é bastante comum nos canteiros a necessidade de equipamentos para escavação e retirada de terra. Para essas atividades que são realizadas nas etapas iniciais da obra, ganham protagonismo equipamentos como escavadeiras hidráulicas, retroescavadeiras e pá-carregadeiras.
Conhecidas também como escavadoras, as escavadeiras hidráulicas são úteis tanto para a demolição, quanto para trabalhos de escavação. Com sistema de rodagem que pode ser em esteira ou sobre pneus, essas máquinas são constituídas por uma concha que escava, uma cabine de operações e um braço hidráulico. Elas são muito utilizadas para m ovimentar terra e rochas, r emover resíduos e entulhos e perfurar terrenos.
Para atividades que priorizam facilidade de operação e agilidade na movimentação, as miniescavadeiras são as máquinas mais indicadas. Em função de suas dimensões reduzidas e de seu sistema de esteiras, elas são capazes de operar em lugares inacessíveis pelo maquinário tradicional, inclusive sobre terrenos irregulares. Por isso mesmo, são bastante usuais no preparo dos solos em áreas de difícil acesso.
Outro equipamento muito popular nos canteiros é a pá-carregadeira, que tem a função de carregar materiais como areia, brita, terra, entulhos e minérios em geral. Essas máquinas podem executar diferentes funções, como, por exemplo, coletar e carregar grandes quantidades de materiais, suavizar ou aplainar superfícies e empurrar materiais em geral.
As pás-carregadeiras disponíveis no mercado brasileiros funcionam sobre rodas e sobre esteiras. Esse último modelo é mais apropriado para trabalhos em terrenos úmidos, acidentados ou superfícies pouco resistentes.
Há, ainda, as retroescavadeiras que, embora sejam semelhantes às pás-carregadeiras, têm função e desempenho distintos, sendo mais utilizadas na abertura de trincheiras e valas. Esses equipamentos são uma espécie de trator com uma pá na parte frontal e outra pequena pá na traseira do veículo.
Em função de sua versatilidade, as retroescavadeiras são máquinas muito comuns em obras civis, podendo ser empregadas em demolições de pequeno porte, transporte leve de materiais de construção, escavação de buracos, alimentação de equipamentos de construção, quebra de asfalto e pavimentação de estradas.
Os equipamentos para movimentação de cargas e pessoas nos canteiros abarcam uma ampla variedade de soluções.
Versáteis e com grande capacidade para movimentação vertical de cargas, guindastes e gruas estão presentes em diferentes tipos de obra, especialmente naquelas com alto grau de industrialização. Os guindastes são úteis para o lançamento de vigas pré-moldadas de concreto, movimentação de insumos e montagem de estruturas metálicas.
As gruas, por sua vez, são muito aproveitadas para o içamento e a montagem de painéis e armaduras pré-montadas, bem como para transportar paletes de materiais. Para a especificação bem-sucedida desses equipamentos é fundamental o conhecimento sobre as características da obra e do canteiro para definir o melhor modelo (torre móvel, fixa, ascensional, etc.).
Além dessas grandes máquinas para içamento, um canteiro de obras requer, também, empilhadeiras , veículos industriais destinados à movimentação de grandes volumes de cargas.
A indústria dispõe de ampla variedade de empilhadeiras que, de modo geral, se enquadram em quatro categorias principais: manuais, elétricas, à combustão e portuárias. Na hora de optar por um modelo, é importante conhecer a fundo que tipo de material será manuseado, incluindo embalagem, dimensões, pesos e alturas a serem alcançadas.
O equipamento deve ser compatível com o tipo de estrutura de armazenagem do local, que pode variar de porta-paletes com acesso simples a estruturas tipo drive-in, que preveem a entrada da empilhadeira internamente na estrutura para o depósito ou retirada de paletes.
Também devem ser consideradas as distâncias a serem percorridas pela máquina, as jornadas de trabalho em operação e a área onde a empilhadeira irá operar, se fechada ou aberta.
Quando falamos em pavimentação, há um grupo de máquinas fundamentais para assegurar qualidade e produtividade à execução dos serviços. Entre elas destacam-se pavimentadoras de asfalto , compactadores de solo e niveladoras .
As pavimentadoras, também conhecidas como vibroacabadoras, são as máquinas que fazem a aplicação da camada de asfalto. Elas são compostas por duas unidades: a tratora e a de nivelamento. A primeira tem como funções o deslocamento, recebimento, condução e lançamento uniforme da carga de mistura asfáltica. A unidade de nivelamento, por sua vez, é formada por uma mesa flutuante e vibratória ligada à unidade tratora por braços de nivelamento fixados através de articulações próximas à parte central do equipamento. Suas funções são nivelar e pré-compactar a mistura asfáltica sobre a superfície, de acordo com especificações de geometria previamente definidas.
Como o próprio nome indica, os compactadores de solo são equipamentos utilizados para compactar ou adensar a terra, areia, cascalho, saibro e outros materiais granulares que servem como bases para pisos.
Os compactadores de solo podem ser encontrados de diversos modelos. Entre eles, os equipamentos com rolos vibratórios lisos, com pé de carneiro ou pneumáticos, de placa, de percussão, tracionados ou autopropelidos, motorizados à eletricidade ou à combustão interna.
Há, ainda, as motoniveladoras, equipamentos que deslocam e nivelam uma superfície de terra. Essas máquinas são equipadas com uma lâmina que pode inclinar em diversas posições em relação ao seu eixo de marcha e ao plano horizontal.
É muito difícil encontrar uma obra brasileira em que não haja uso de concreto. Isso oferece uma pista da importância das betoneiras , equipamentos responsáveis por misturar e homogeneizar componentes para a produção de concreto na obra.
Há uma ampla diversidade de máquinas no mercado. Alguns aspectos que diferenciam os equipamentos são a potência do motor, os custos com manutenção e a emissão de ruídos. Também é possível encontrar betoneiras de diferentes tamanhos, inclusive sem pinhão e cremalheira, que são mais seguros para os operadores.
Ao selecionar uma máquina, a recomendação é privilegiar fabricantes que ofereçam fácil acesso a peças para reposição. A resistência da chapa de aço que compõe a betoneira influencia diretamente a vida útil do equipamento. Além disso, modelos submetidos a pintura eletrostática geralmente têm mais resistência contra corrosão e, consequentemente, maior durabilidade.
Entre os equipamentos de menor porte utilizados em obras, as máquinas de solda são essenciais em trabalhos que envolvem ligas metálicas. Na construção civil, elas são muito aproveitadas na montagem de estruturas de aço e de coberturas, assim como de esquadrias, escadas e portões.
A definição do tipo de máquina de solda deve considerar as características do trabalho de soldagem, assim como o tipo e a espessura dos materiais a serem unificados. Alguns equipamentos trabalham com chapas de até 3 mm, enquanto outros soldam chapas mais espessas.
Entre os equipamentos de solda mais populares, estão as máquinas MIG, que se caracterizam pelo funcionamento simples e semiautomático. Elas são uma alternativa para quem não possui muita prática no processo. Há, também, as máquinas de solda inversoras, mais compactas e com menor consumo de energia.
Além das inversoras, é possível encontrar, ainda, outros modelos de aparelhos de solda portáteis, especialmente indicados para situações que precisam de mobilidade e para ambientes pequenos ou de difícil acesso como os telhados.
A mecanização dos canteiros de obras é algo importante para garantir melhores índices de produtividade para a construção civil. Porém, não basta lotar o canteiro de equipamentos sem que haja uma escolha adequada, treinamento dos trabalhadores e sincronia com o planejamento.
É preciso considerar aspectos relacionados à manutenção, gestão de insumos, gasto energético, emissão de poluentes e ruídos, entre outros pontos.
Muitas vezes, a locação pode ser financeiramente mais vantajosa que a aquisição da máquina. Isso porque quando os equipamentos são próprios, a construtora fica exposta à volatilidade de custos operacionais e precisa arcar com a estrutura de manutenção. De modo geral, a decisão entre comprar ou alugar máquinas e equipamentos para uma obra passa pela estratégia de cada construtora entre investir em ativos e montar uma estrutura para a gestão dos mesmos entre as obras, ou de alugar e administrar cada empreendimento de modo isolado.