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Pisos e Revestimentos

Escolher pisos e revestimentos para uma casa ou um apartamento está longe de ser algo fácil. A começar pelo fato de que a diversidade de acabamentos, cores e formatos disponíveis é imensa.

Se a escolha se pautasse apenas pela beleza, já seria uma tarefa árdua. Mas há, ainda, preços e aspectos técnicos a serem considerados.

Quando falamos em revestimentos para pisos e paredes, requisitos como durabilidade, facilidade de limpeza e nível de absorção de água não podem ser negligenciados. Quanto aos preços, eles também podem variar bastante, indo de menos de 50 a mais de 1500 reais o metro quadrado.

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Pisos e revestimentos com o melhor preço | AECweb

Ladrilhos hidráulicos

O ladrilho hidráulico é um revestimento pré-moldado à base de cimento utilizado em pisos e paredes (como azulejos) de ambientes internos ou externos.

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Pisos vinílicos

O piso vinílico, 100% sintético, é fabricado com resina de vinil (PVC), cargas minerais, plastificantes, pigmentos e aditivos em diferentes cores e padrões, entre os quais os metálicos e os que imitam madeira. Esse tipo de piso é comercializado em mantas ou placas e usado no chão e em paredes de ambientes internos em empreendimentos residenciais, corporativos e institucionais.

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Granito

O Granito é uma pedra composta de quartzo, mica e feldspato. Quando se trata de decoração e revestimento, ele é um dos materiais mais usados. Pode ser aplicado em ambientes internos ou externos, como fachada de prédios; paredes, principalmente de cozinhas e banheiros; pisos; escadas, pias e bancadas.

Pisos e Revestimentos

Qual é a diferença entre piso e revestimento?

Conceitualmente, a principal diferença entre piso e revestimento é a maneira em que os produtos são aplicados. Os pisos, como o próprio termo indica, só podem ser aplicados no chão. Já os revestimentos são materiais que podem ser aplicados tanto no chão quanto nas paredes.


Qual é o melhor tipo de piso? E o melhor revestimento para parede?

Antes de responder essas perguntas é necessário identificar quais são as necessidades do projeto. Isso porque para cada tipo de aplicação, há um material mais apropriado.

Entre outros fatores, é preciso considerar se o revestimento será usado em área molhável, como cozinhas, banheiros, varandas e áreas de serviço. Em especial no caso dos pisos, outro aspecto a considerar é se haverá tráfego intenso de pessoas no ambiente e quais são as propriedades antiderrapantes requeridas.

A seguir, listamos alguns revestimentos muito usuais em pisos e paredes em obras e reformas no Brasil. Conhecendo mais sobre cada um deles, certamente fica mais fácil fazer uma escolha bem-sucedida.


Revestimentos cerâmicos

Os revestimentos cerâmicos estão entre as opções de revestimento mais utilizadas nas casas brasileiras. Isso se deve a fatores como beleza, facilidade de limpeza, durabilidade e custo competitivo.

No caso dos revestimentos cerâmicos, além da diversidade de desenhos e cores disponíveis no mercado, os produtos são oferecidos com acabamentos esmaltados, foscos ou naturais, proporcionando aparências rústicas, tridimensionais ou mesmo altamente polidas e espelhadas.

Em especial quando falamos em pisos cerâmicos, é fundamental observar o índice de absorção de água (quanto menor, melhor) e a resistência mecânica. Outro número a ser avaliado é o coeficiente de atrito, que determina o nível de segurança de uma superfície, evitando escorregões. Para aplicação em áreas molhadas, é ideal que o piso tenha coeficiente de atrito superior a 0,4.

Há, ainda, a resistência à abrasão, que determina qual tipo de tráfego o piso é capaz de suportar. Esse fator é especialmente importante nos casos em que o revestimento é utilizado em áreas com tráfego intenso de pessoas.


Pisos e revestimentos de porcelanato

Produzidos com maior teor de rochas (70%) e menor quantidade de argila (30%), em comparação aos revestimentos cerâmicos, os porcelanatos caíram no gosto das pessoas. Isso porque esse revestimento combina propriedades como alta resistência mecânica e a manchas, além de baixa porosidade.

Os porcelanatos podem ser encontrados em grandes formatos (como 120 × 120 cm) e lastras (com medidas acima de 90×180 cm). Essa é uma vantagem quando o projeto busca dar a sensação de amplitude a um determinado espaço e reduzir a quantidade de juntas.

Os porcelanatos se classificam entre os técnicos (para áreas com tráfego intenso, como estabelecimentos comerciais, escadas, corredores e garagens) e esmaltados. Esses últimos recebem uma camada de esmalte por cima da massa com a estampa desejada.

Graças à técnica de impressão full HD, esse tipo de porcelanato que pode reproduzir com muito sucesso a aparência de outros materiais, como rochas, madeiras, cimento e metais.

O porcelanato também pode ter superfície natural ou polida. A primeira recebe tratamento que deixa o material com aspecto acetinado e mais resistente a manchas. Já o acabamento polido recebe tratamento que confere brilho ao revestimento.


Ladrilho hidráulico e lajotas

Um revestimento bastante tradicional e de forte apelo estético é o ladrilho hidráulico . Ornamentais acima de tudo, eles são produzidos artesanalmente, um a um, a partir de moldes metálicos e de uma mistura de matérias-primas como o cimento.

Nos últimos anos, o resgate da estética do passado aliado à busca por soluções para revestimento exclusivas deu um novo impulso à produção desse material. Hoje é possível encontrar ladrilhos cobrindo paredes, pisos e até móveis, tanto em áreas internas quanto externas.

As lajotas também são uma solução para revestimento muito tradicional na arquitetura brasileira, especialmente para áreas externas, com alto efeito decorativo.

Elas têm sua principal aplicação em pisos de áreas internas ou externas, inclusive no entorno da piscina e em garagens domésticas.

Em especial as lajotas de cerâmica são bastante aproveitadas em paredes e pisos, colaborando para o conforto térmico nas edificações. Esse tipo de revestimento geralmente é utilizado quando se busca um aspecto rústico, com tons avermelhados.

Na hora de escolher lajotas, é importante estar atento à sua capacidade antiderrapante. De modo geral, peças vitrificadas se destacam pelo brilho intenso, mas são mais escorregadias.


Revestimento de pedras

Pedras e rochas são materiais amplamente utilizados em interiores em aplicações que exigem um material durável, de baixa manutenção e beleza única. As mais usuais para aplicação em revestimentos são os granitos (rochas silicáticas), seguidos de mármores (rochas carbonáticas), quartzitos (conhecidos como pedra mineira, pedra Goiás) e ardósias.

Para proporcionar efeitos estéticos e rugosidades variados, as rochas são submetidas a diferentes tipos de acabamento superficial. De modo geral, os rústicos costumam exigir manutenção mais frequente, enquanto os polidos tendem a não exibir tão facilmente alterações superficiais.

Quando aplicados em pisos, os revestimentos rochosos devem considerar as exigências por antiderrapância e por facilidade de limpeza. De modo geral, para pisos externos e com tráfego de pedestres, os acabamentos apicoados, flameados, escovados e levigados, mais rústicos, devem ser preferidos aos polidos. Para áreas em torno de piscinas, por exemplo, é importante recorrer a placas com superfície rugosa, como os granitos flameados.

Para pisos em áreas com tráfego intenso, os granitos e as ardósias são opções reconhecidamente duráveis, com alta resistência à abrasão e menos suscetibilidade a manchas.


Revestimentos laminados de madeira

Oferecido com uma ampla variedade de modelos, tonalidades e texturas, o revestimento laminado de madeira é uma alternativa muito versátil para interiores de escritórios, residências e, até mesmo, espaços comerciais. Com rápida instalação e preço competitivo, ele é composto por base de madeira processada e por uma camada superior decorativa protegida por revestimento melamínico ou fenólico.

A durabilidade deste produto quando aplicado em pisos depende, fundamentalmente, de uma boa instalação e de uma especificação que considere as diferenças entre os produtos disponíveis quanto à resistência à abrasão.

Pisos classificados como AC5, por exemplo, são indicados para áreas com tráfego intenso de pessoas, como halls de hotéis e lojas. Já os do tipo AC2, menos resistentes, são adequados para ambientes residenciais de pouca circulação.


Pisos e assoalhos de madeira

Os pisos e assoalhos de madeira são conhecidos por serem materiais nobres, duráveis, capazes de produzir pisos que remetem ao acolhimento e à sofisticação. Sua aplicação, contudo, deve ficar restrita aos ambientes secos, como salas, quartos e corredores.

É possível encontrar pisos de madeira em diferentes formatos e dimensões. Para cada tipo de piso há variações nas espécies de madeira (cumarú, ipê, jatobá, garapa, tauari, entre outras).

Os assoalhos são fornecidos em réguas com encaixes nas laterais e podem ser instalados pregados ou parafusados em barrotes de madeira embutidos no contrapiso.

Outra solução muito usual são os tacos , que são pisos formados por peças de madeira em tamanhos iguais. O taco convencional tem 21 cm de comprimento. É possível encontrar, também, o tacão, disponível em medidas maiores. Há de se mencionar, ainda, os parquets, feitos de peças pequenas de madeira e com espessura menor em comparação aos assoalhos e aos tacos.


Revestimentos vinílicos

Os pisos vinílicos são uma alternativa para quem busca praticidade, sem abrir mão da estética. Trata-se de um revestimento formado por PVC (cloreto de vinila) que se tornou muito comum em residências e espaços comerciais por causa dos benefícios que as peças conferem ao espaço, como isolamento acústico, controle de temperatura e maior resistência a manchas.

É possível encontrar diversos modelos de piso vinílico com características e aplicações específicas.

Há uma norma brasileira que aborda os pisos vinílicos: a ABNT NBR 14.917 Revestimentos resilientes para pisos - Manta (rolo) ou placa (régua) vinílica flexível homogênea ou heterogênea em PVC.

Essa norma classifica os pisos vinílicos flexíveis com base em algumas características. Entre elas, se o produto é homogêneo ou heterogêneo, compacto ou acústico. O texto normativo também versa sobre a espessura total e a espessura da capa de uso (para heterogêneos apenas), bem como sobre a resistência à abrasão.

Por ser um revestimento muito leve e fino, o vinílico também pode ser instalado em paredes e até no teto. Neste caso é preciso usar cola de contato de boa qualidade.

Há dois métodos usuais para a instalação de pisos vinílicos: o clicado (com encaixe macho-fêmea) e o colado. Por não precisar de adesivo, o revestimento clicado tem instalação mais rápida que pode ser feita, inclusive, sobre outros materiais, desde que a superfície esteja bem nivelada.


Revestimento epóxi e de poliuretano

Considerados revestimentos de alto desempenho, os pisos de epóxi e de poliuretano são empregados em situações que exigem características como alta resistência química, ao impacto e à abrasão, além de durabilidade e baixa manutenção. Esses materiais são amplamente empregados em ambientes como edifícios-garagem e concessionárias de veículos, áreas fabris e de logística, assim como em laboratórios, clínicas e hospitais.

Os revestimentos de poliuretano e de epóxi, assim como outros revestimentos impermeáveis , podem compor diferentes sistemas de aplicação, sendo as mais comuns a pintura e o sistema multicamadas. Em todos os casos, contudo, uma etapa de alta criticidade é o preparo do substrato.


Revestimento cimento queimado

O cimento queimado é um acabamento produzido a partir de uma massa composta de cimento, areia e água, que confere à superfície um aspecto manchado e monolítico, ou seja, sem juntas. Essas características tornam esse revestimento, de bom custo-benefício, interessante para aplicação em pisos, paredes e, também, em bancadas.

Por resultar em uma superfície bastante lisa, o cimento queimado é contra indicado para ambientes que são molhados com frequência, como pisos e paredes de banheiros. Ele também deve ser evitado em projetos que valorizam uma aparência perfeitamente lisa e homogênea, uma vez que o surgimento de microfissuras superficiais, resultantes da dilatação, é inerente a esse material.


Piso elevado

Muito comum em escritórios e data centers, o piso elevado é composto por placas modulares que são encaixadas sobre pedestais, deixando um vão entre o contrapiso e o piso. Esse espaço possibilita a passagem de cabeamento de dados e energia, por exemplo.

As placas podem ser retiradas facilmente, de qualquer ponto do ambiente, para a manutenção dos cabos. Além disso, podem ser reaproveitadas na mudança de ambientes e espaço físico.

Sobre o piso elevado podem ser colocados diferentes tipos de acabamentos, como revestimento laminado de madeira, carpete em placas, porcelanato e granito.

O mercado disponibiliza múltiplos tipos de pisos elevados. Além dos tradicionais modelos com estrutura de aço, há os pisos monolíticos moldados in loco, além de modelos com suportes telescópicos para rochas naturais. Estes últimos são mais voltados a aplicações externas, como em varandas, pátios e coberturas.

A especificação dos pisos elevados deve ser pautada na análise crítica de itens como a necessidade do usuário em relação à infraestrutura de cabeamento; o pé-direito do ambiente; a resistência a cargas fixas (como os mobiliários) e móveis (tráfego de pessoas); a alocação e a organização dos cabos de voz e dados em eletrocalhas ou não; além da escolha do revestimento, que, além dos aspectos estéticos, deve considerar requisitos técnicos, como os desempenhos térmico e acústico.


Tendências em pisos e revestimentos

Nos últimos anos, o desenvolvimento tecnológico trouxe impactos enormes na indústria de revestimentos. Pisos cerâmicos e porcelanatos em grandes formatos ganharam protagonismo, assim como a impressão full HD, que permitiu a reprodução de acabamentos dos mais diversos com fidelidade, desde rochas naturais até metais, madeira e cimento.

Os grandes formatos tornaram-se objetos de desejo por proporcionarem maior sensação de amplitude, reduzirem a quantidade de juntas e terem instalação simplificada. Outra tendência que se consolida é dos revestimentos que reproduzem a textura de matérias-primas naturais, essencialmente as madeiras, associadas a sensações de acolhimento, conforto e tradição.

O progresso também se deu nos aspectos técnicos, com o desenvolvimento de produtos com maior resistência à abrasão e à absorção.

O olhar para o futuro aponta para a adição de recursos extras aos revestimentos, como tratamentos superficiais que asseguram proteção total contra manchas e riscos.

Outro foco dos desenvolvimentos é a sustentabilidade. Um exemplo nesse sentido é o desenvolvimento de placas cerâmicas enriquecidas com bióxido de titânio. Esse material, ao reagir à luz solar, diminui a produção de gases poluentes. Também estão em testes os revestimentos para fachadas com células geradoras de energia incorporadas.


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